FINANCIARIZACIÓN Y FORMACIÓN SOCIOESPACIAL: LA TOPOLOGÍA DE LOS BANCOS DE INVERSIÓN EN BRASIL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2024.v26i56.a59117

Palabras clave:

financiarización, formación socioespacial, bancos de inversiones

Resumen

Este artículo analiza la topología de los bancos de inversión en el territorio brasileño a partir de la relación entre la dimensión de la totalidad – representada por la financiarización – y la particularidad, expresada por la formación socioespacial brasileña. Si, por un lado, la financiarización amplifica procesos de alcance global como la neorregulación, la liberalización y el desarrollo de las técnicas de la información (procesos que aumentan el protagonismo de los bancos de inversión en el período histórico actual), por otro lado, la formación socioespacial es la instancia en la que dichos procesos se concretan efectivamente, según las modulaciones impuestas por las especificidades de la base material/técnica y los contenidos normativos de cada territorio nacional. Como forma de interpretar estos vectores de la financiarización en el territorio brasileño, hemos elaborado una periodización basada en variables clave relacionadas con la acción de los bancos de inversión a lo largo de más de cincuenta años en Brasil. Fue posible identificar que el período de 1966 a 1988 se caracteriza por una actuación más “regionalizada” de una mayor cantidad de bancos de inversión en el territorio, mientras que el período de 1988 a 2020 marca la mayor incidencia de los procesos de liberalización y neorregularión que conforman una acción verticalizada del sector, a partir de la concentración de instituciones en la metrópoli informacional de São Paulo. El análisis resulta del esfuerzo de articulación entre la revisión bibliográfica sobre la problemática planteada y los datos secundarios obtenidos en fuentes documentales pertinentes (principalmente el Banco Central de Brasil y la Revista Bancaria Brasileña).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AALBERS, M. (2009). Geographies of the financial crisis. Area, 41.1, p. 34-42.

ALMEIDA, F. O. de. (2021). A divisão territorial do trabalho nas empresas de auditoria no Brasil. Boletim Paulista de Geografia, n. 105, jan.-jun., p. 93-105.

ALVES, C. Z. J. (2015). A topologia dos bancos de investimento no Brasil: primazia urbana e formação do complexo corporativo metropolitano de São Paulo. Dissertação (Mestrado em Geografia Humana). São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP.

ALVES, C. Z. J. A. (2018). A formação do complexo corporativo metropolitano de São Paulo baseado na distribuição das sedes dos bancos de investimento (1996-2013). Geousp – Espaço e Tempo, v. 22, n. 1, p. 096-114.

ALVES, C. Z. J. A. (2019). Finanças, centros de gestão e complexos corporativos metropolitanos: análise dos fundos de investimento em Buenos Aires e São Paulo. In: COSTA, W. M. da; VASCONCELOS, D. (orgs.). Geografia e geopolítica da América do Sul: integrações e conflitos. São Paulo: FFLCH/USP, p. 152-171.

AMADO, A. M. (2006). Impactos regionais do processo de reestruturação bancária do início dos anos 1990. In: CROCCO, M.; JAYME JR., F. (orgs.). Moeda e Território: uma interpretação da dinâmica regional brasileira. Belo Horizonte: Editora Autêntica, p. 147-168.

ANTAS JR., R. M. (2003). A norma e a técnica como elementos constitutivos do espaço geográfico: considerações sobre o ressurgimento do pluralismo jurídico. In: SOUZA, M. A. A. de. Território brasileiro: usos e abusos. São Paulo: Edições Territorial, p. 77-92.

ARIENTI, P. F. F. (2007). Reestruturação e consolidação do sistema bancário privado brasileiro. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 28, n. 2, p. 577-600.

ARROYO, M. M. (2006). A vulnerabilidade dos territórios nacionais latino-amercianos: o papel das finanças. In: LEMOS, A. I. G.; SILVEIRA, M. L.; ARROYO, M. (Org.). Questões territoriais na América Latina. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (Clacso), v. 1, p. 177-190.

BASSENS, D.; van MEETEREN, M. (2015). World cities under conditions of financialized globalization: towards an augmented world city hypothesis. Progress in Human Geography, v. 39 (6), p. 752-775.

BASSENS, D. et al. (2020). Unpacking the advanced producer services complex in world cities: charting professional networks, localization economies and markets. Urban Studies, 58(6), p. 1286-1302.

BIDERMAN, M. T. C. (2019). Dicionário de termos financeiros e bancários. São Paulo: Disal.

BLACKBURN, R. (2006). Finance and the fourth dimension. New Left Review, 39, p. 39-70.

CASU, B. e A. Sarkisian. (2015). Securitization. In: Berger, A., P. Molyneux e J. O. S. Wilson (eds.). The Oxford Handbook of Banking. Oxford: Oxford University Press, p. 354-377.

CONTEL, F. B. (2011). Território e finanças: técnicas, normas e topologias bancárias no Brasil. São Paulo: Annablume.

CONTEL, F. B. (2020). The financialization of the Brazilian territory: from global forces to local dynamisms. Springer, 2020.

CONTEL, F.; WÓJCIK, D. (2019). Brazil’s financial centers in the twenty-first century: hierarchy, specialization, and concentration. The Professional Geographer, v.71, n.4, p. 681-691.

CORDEIRO, H. K. (1992). A “cidade mundial” de São Paulo e a recente expansão do seu centro metropolitano. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 54, n. 3, p. 5-26.

CORDEIRO, J. P. S. (2020). Globalização, setor quaternário e localização: o caso da empresa de consultoria Deloitte. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia). São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP.

CORRÊA, R. L. (1989). Concentração bancária e os centros de gestão do território. Revista Brasileira de Geografia, 51(2), p. 17-32.

DIAS, L. C. (1996). Redes eletrônicas e novas dinâmicas do território brasileiro. In: CASTRO, I. et al. (orgs.). Brasil: questões atuais de reorganização do território. Rio de Janeiro: Editora Bertrand.

DIAS, L. C.; LENZI, M. H. (2009). Reorganização espacial de redes bancárias no Brasil: processos adaptativos e inovadores. Caderno CRH: Finanças, Política e Território, Bahia/Centro de Recursos Humanos e Universidade Federal da Bahia, v. 22, n. 55, p. 97-117.

DICKEN, P. (2010). Mudança Global: mapeando as novas fronteiras da economia mundial. 5ª. Edição. São Paulo: Editora Bookman.

EPSTEIN, G. (2005). Financialization and the world economy. Edward Elgar, Chaltenham/Northampton, 2005.

FRENCH, S. et. al. (2011). Financializing space, spacing financialization. Progress in Human Geography, v. 35, n. 6, p. 798-819.

LAPAVITSAS, C. (2009). Financialised capitalism: crisis and financial expropriation. Historical Materialism, 17, p. 114-148.

LEE, R. et al. (2009). The remit of financial geography – before and after the crisis. Journal of Economic Geography, v. 9, p. 723-474.

LENCIONI, S. (2008). Concentração e centralização das atividades urbanas: uma perspectiva multiescalar. Reflexões a partir do caso de São Paulo. Revista de Geografia Norte Grande, v. 39, p. 7-20.

LÊNIN, V. (1982). O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo: Abril Cultural.

LEYSHON, A.; THRIFT, N. (2007). The capitalization of almost everything: the future of finance and capitalism. Theory, Cultura & Society, v. 24 (7-8), p. 97-115.

MARX, K. ([1867] 2013). O capital: crítica da economia política. Livro I / V. 1. 21 edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

NABARRO, W. N. (2022). O espaço do mercado de capitais: tecnosfera e psicosfera dos investimentos no território brasileiro. Tese (Doutorado em Geografia Humana). São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP.

O’BRIEN, R. (1992). Global financial integration: the end of Geography. New York: Council of Foreign Relations Press.

PIRES, H. F. (1997). Reestruturação inovativa e reorganização das instituições financeiras do setor privado do Brasil. Revista Geouerj, Rio de Janeiro, n.2, p.65-79.

RANGEL, I. ([1985] 2005). Economia, milagre e anti-milagre. In: Obras Reunidas. Rio de Janeiro: Editora Contraponto.

REIS, A. A. (2021). Novas centralidades na cidade de São Paulo: transformações recentes na Avenida Doutor Chucri Zaidan. Boletim Campineiro de Geografia, v.11, n.1, p.137-155.

SANFELICI, D. (2013). Financeirização e a produção do espaço urbano no Brasil: uma contribuição ao debate. Eure, v. 39, n. 118, p. 27-46.

SANTOS, M. ([1977] 2008). Sociedade e Espaço: a formação social como teoria e como método. In: SANTOS, M. (org.). Da Totalidade ao Lugar. São Paulo: EDUSP.

SANTOS, M. ([1978] 2004). Por uma geografia nova da crítica da geografia à uma geografia crítica. São Paulo: EDUSP, [1978] 2004.

SANTOS, M. ([1993] 2009). A Urbanização Brasileira. São Paulo: EDUSP.

SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. (2001). O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record.

SASSEN, S. (1991). The global city: New York, London, Tokyo. New Jersey: Princeton University Press.

SERENI, E. (1971). De Marx a Lenin: la categoría de ‘formación económica-social’. Economía y Ciencias Sociales, Caracas, v. 13, p. 5-53.

SILVEIRA, M. L. (1999). Um país, uma região: fim de século e modernidades na Argentina. São Paulo: LABOPLAN-USP.

SILVEIRA, M. L. (2014). Geografía y formación socioespacial: por un debate sustantivo. Estudios Socioterritoriales – Revista de Geografía, n. 16, v.2, p. 141-168.

Silvia Rosa. Fintechs vão a mercado levantar recursos para expandir carteira. Valor Econômico. 01 de junho de 2018. Disponível em: https://valor.globo.com/financas/noticia/2018/06/01/fintechs-vao-a-mercado-levantar-recursos-para-expandir-carteira.ghtml . Acesso em 05/07/2023.

SOKOL, M. (2013). Towards a ‘newer’ economic geography? Injecting finance and financialisation into economic geographies. Cambridge Journal of Regions, Economy and Society, v. 6, p. 501-515.

S&P Global Ratings. (2021). As fintechs da América Latina estão pavimentando o caminho para o futuro das securitizações. Disponível em: https://www.spglobal.com/_assets/documents/ratings/pt/pdf/2021-09-20-fintechs-da-america-latina-estao-pavimentando-o-caminho-para-o-futuro-das-securitizacoes.pdf . Acesso em 05/07/2023.

TAVARES, M.; CAMPOS, R. (1974). Bancos de Investimento: estrutura e funcionamento. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais.

TEIXEIRA, N. G. (2000). Origens do Sistema Multibancário Brasileiro: das reformas dos anos 60 à crise dos anos 80. Campinas: Instituto de Economia/UNICAMP.

WAIENGNIER, M. et al. (2019). Metropolitan geographies of advanced producer services: centrality and concentration in Brussels. Tijdschrift voor Economische en Sociale Geografie, 111(4) p. 585-600.

WÓJCIK, D. (2012). The end of investment bank capitalism? An economic geography of financial jobs and power. Economic Geography, v. 88:4, p. 345-368.

##submission.downloads##

Publicado

2024-01-23

Cómo citar

ALVES, C. Z. J.; BETIOLI CONTEL, F. FINANCIARIZACIÓN Y FORMACIÓN SOCIOESPACIAL: LA TOPOLOGÍA DE LOS BANCOS DE INVERSIÓN EN BRASIL . GEOgraphia, v. 26, n. 56, 23 ene. 2024.

Número

Sección

Artigos