História da leitura, hipertexto e utopia digital
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v18i35.32940Palavras-chave:
hipertexto, utopia digital, crítica da tecnologiaResumo
O entendimento utópico do hipertexto eletrônico como uma tecnologia capaz de revolucionar hábitos de leitura e dar mais poder ao leitor só pode prosperar na medida em que afirma a natureza da tecnologia em termos de uma estrutura meramente instrumental e marginaliza a sua percepção enquanto força estruturante, ou seja, capaz de produzir uma nova economia cultural de valores. O presente trabalho propõe uma crítica da visão instrumental e operacional das novas tecnologias, a ser desenvolvida a partir de trabalhos pioneiros já iniciados por teóricos como Martin L. Rosenberg e Roger Chartier.
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