História da leitura, hipertexto e utopia digital

Autores

  • Sérgio Luiz Prado Bellei Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v18i35.32940

Palavras-chave:

hipertexto, utopia digital, crítica da tecnologia

Resumo

O entendimento utópico do hipertexto eletrônico como uma tecnologia capaz de revolucionar hábitos de leitura e dar mais poder ao leitor só pode prosperar na medida em que afirma a natureza da tecnologia em termos de uma estrutura meramente instrumental e marginaliza a sua percepção enquanto força estruturante, ou seja, capaz de produzir uma nova economia cultural de valores. O presente trabalho propõe uma crítica da visão instrumental e operacional das novas tecnologias, a ser desenvolvida a partir de trabalhos pioneiros já iniciados por teóricos como Martin L. Rosenberg e Roger Chartier.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sérgio Luiz Prado Bellei, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Graduado em Letras (português/inglês) pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Marília (1970), mestrado em Letras (Literatura Inglesa) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973) e é Ph.D em Letras pela University of Arizona (1978). Realizou dois pós-doutorados em teoria literária, sobre teoria do romance (Princeton University) e pós-colonialismo (University of Massachussetts). Atuou como Professor Titular na Universidade Federal de Santa Catarina até o ano de 2008, quando obteve sua aposentadoria. Atualmente é Professor Titular de teoria literária na Universidade Federal de Minas Gerais. É pesquisador do CNPq. Suas linhas de ensino e pesquisa englobam: teoria literária e cultural (com ênfase em cibercultura, pós-colonialismo e pós-estruturalismo) e literaturas de língua inglesa.

Downloads

Publicado

2013-12-31

Como Citar

Bellei, S. L. P. (2013). História da leitura, hipertexto e utopia digital. Gragoatá, 18(35). https://doi.org/10.22409/gragoata.v18i35.32940