A face reconhecível do medo: domesticação e redenção do monstro animal em O Exorcista
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v18i35.32941Palavras-chave:
Animalidade, monstruosidade, domesticação, psicopompoResumo
Este artigo analisa a função das características animais na transformação de humano para monstruoso no filme O Exorcista, baseado no best-seller homônimo de William Peter Blatty. Lançado em 1973, o filme permanece uma das realizações mais perturbadoras do cinema de horror, bem como uma obra seminal do subgênero demoníaco. As narrativas de horror descrevem uma jornada na qual o animal, em virtude de sua presença ubíqua em nossas vidas, frequentemente atua como um psicopompo. Embora a representação da animalidade como marca de vilania tenha sido nociva a nossa percepção de alguns animais, ela não obstante contribuiu para a reflexão sobre a relação homem-animal. As narrativas de horror permanecem o espaço fundamental da animalidade nas obras de ficção por sua capacidade de reunir representações arquetípicas, convidando leitor/espectador a experimentar um confronto vicário com medos reprimidos. Este artigo propõe uma reflexão sobre a animalidade como via de reintegração do Eu, defendendo a permanência dos monstros animais no horror.
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