Lobo Antunes: do Naturalismo ao Pós-humanismo

Autores

  • Ermelinda Maria Araújo Ferreira Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v18i35.32948

Palavras-chave:

pós-modernismo, pós-humanismo, teoria queer, António Lobo Antunes, “Que farei quando tudo arde?

Resumo

A Teoria Queer emergiu nos Estados Unidos em fins da década de 1980, em oposição aos estudos sociológicos sobre gênero. Surgidos em departamentos não diretamente ligados às investigações sociais – como os de Filosofia e de Crítica Literária – os estudos queer problematizam concepções clássicas de identidade, inspirando-se nos conceitos e métodos de obras de Michel Foucault e de Jacques Derrida para propor o rompimento com a concepção cartesiana do sujeito “humanista”, como base de uma ontologia e de uma epistemologia “pós-humanas”. Lidando com enfoques teóricos cujas delimitações ainda são difusas e reúnem pouco consenso quanto à legitimidade de sua efetiva utilização, este ensaio busca dar conta dos radicais desafios propostos à crítica pelo romance Que farei quando tudo arde?, de António Lobo Antunes.

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Biografia do Autor

Ermelinda Maria Araújo Ferreira, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Formada em Letras e Medicina. É Mestre e Doutora em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pela Universidade de Lisboa, com pós-doutorado pela Universidade Nova de Lisboa. É professora do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE, pesquisadora do CNPq e líder do Núcleo de Estudos de Literatura e Intersemiose (http://www.neliufpe.com.br). Desenvolve projeto de pesquisa na área de Humanidades Médicas.

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Publicado

2013-12-31

Como Citar

Ferreira, E. M. A. (2013). Lobo Antunes: do Naturalismo ao Pós-humanismo. Gragoatá, 18(35). https://doi.org/10.22409/gragoata.v18i35.32948