A barbárie da ignorância e a ética da vigilância crítica na cultura pós-moderna e na ficção de Mário de Carvalho

Autores

  • José Cândido de Oliveira Martins Universidade Católica Portuguesa (Braga)

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v18i35.32949

Palavras-chave:

barbárie da ignorância, ética intelectual, Mário de Carvalho, memória cultural, pós-modernismo

Resumo

A ficção do escritor português contemporâneo Mário de Carvalho fixa-se justamente no tópico da ruína ou barbárie cultural, como sintoma preocupante de uma cultura pós-moderna. Essa ignorância crescente de matrizes culturais insubstituíveis não é uma manifestação de neoconservadorismo, mas antes uma evidente preocupação ética do escritor e intelectual perante uma das faces da preocupante barbárie cultural dos tempos contemporâneos. Isso é particularmente evidente em algumas das suas narrativas, problematizando assim, indirectamente , a função ou natureza empenhada da arte literária, postura secundada por vários pensadores contemporâneos – de Th. Adorno e E. Said até G. Steiner ou P. Sloterdijk.

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Biografia do Autor

José Cândido de Oliveira Martins, Universidade Católica Portuguesa (Braga)

Doutorado em Humanidades, especialidade Teoria da Literatura, pela Universidade Católica Portuguesa (2003). É Professor Associado na Universidade Católica Portuguesa (Braga). Organizou as obras Diogo Bernardes, “O Lima” (Porto: Caixotim, 2009), Camilo Castelo Branco, “O Morgado de Fafe em Lisboa” (Porto: Caixotim, 2009) e Fidelino de Figueiredo e a crítica da teoria literária positivista. (Lisboa: Instituto Piaget, 2007, Prefácio Vítor Manuel de Aguiar e Silva). Atua na área de Humanidades, com ênfase em Línguas e Literaturas.

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Publicado

2013-12-31

Como Citar

Martins, J. C. de O. (2013). A barbárie da ignorância e a ética da vigilância crítica na cultura pós-moderna e na ficção de Mário de Carvalho. Gragoatá, 18(35). https://doi.org/10.22409/gragoata.v18i35.32949