Identificação, memória e figuras identitárias: a tensão entre a cristalização e o deslocamento de lugares sociais
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v18i34.32967Palavras-chave:
memória, figuras identitárias, identificaçãoResumo
A proposta deste artigo é discutir a noção de figuras identitárias, observando como a memória intervém no processo de produção de sentidos, promovendo a cristalização e/ou o deslocamento de determinados lugares sociais. Essa noção se apoia no conceito de figura, que tomamos aqui enquanto cristalização, no tempo, de uma imagem que está colada à representação de um lugar social. A figura aparece como forma por meio da qual é possível representar esse lugar, podendo sofrer deslocamentos ao ser discursivizada em diferentes épocas. Trata-se da forma material de um discurso fundador (ORLANDI, 2003) que marca o imaginário que se constrói sobre um grupo social. Ao ocuparmo-nos das figuras identitárias, traçamos como objetivos centrais deste artigo: 1) produzir uma teorização acerca dessa noção no campo da AD, a partir da relação entre os conceitos de figura, memória e identificação; 2) explorar a sua produtividade analítica, a partir das figuras do cangaceiro e do compadrito.
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