ENSEIGNEMENT DE LA LITTÉRATURE : ASPECTS FRANÇAIS D’UNE CRISE MONDIALE

Autores

  • Emmanuel Fraisse Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v19i37.32993

Palavras-chave:

Littérature/Literatura, Enseignement/Ensino, Études Culturelles/Estudos Culturais

Resumo

Pour avoir fait des études littéraires un outil décisif de son projet éducatif et national, la France, avec un certain retard par rapport à d’autres pays occidentaux, est aujourd’hui conduite à réviser la place de la littérature dans l’ensemble de son dispositif de formation. Les réponses qu’elle donne à la crise de l’enseignement de la littérature et de son rayonnement social diffèrent selon les degrés d’enseignement. Dans l’enseignement scolaire obligatoire (jusqu’à 16 ans), on observe une prise en compte de la notion de compétence ; l’enseignement secondaire long (16-18 ans) a connu une rénovation partielle mais réelle au plan des objets et des méthodes au cours de ces dernières années. En revanche, l’université apparait plus conservatrice et la marche vers l’invention d’ « humanités contemporaines » est entravée par un enchevêtrement de facteurs au premier rang desquels la peur du nouveau et le sentiment de la crise. Or, en France comme dans le reste du monde, c’est la capacité à dessiner sans préjugés le visage des futures études culturelles qui est en jeu, et à travers elle le développement de nouveaux objets, de nouveaux exercices, de nouvelles méthodes et d’une véritable interdisciplinarité.

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ENSINO DE LITERATURA: ASPECTOS FRANCESES DE UMA CRISE GLOBAL

Como a França fez dos estudos literários um instrumento decisivo do seu projeto educativo e nacional, hoje, com um certo atraso em relação a outros países ocidentais, ela se vê levada a rever o lugar da literatura no conjunto de seu dispositivo de formação. As respostas que ela dá à crise do ensino de literatura e de seu alcance social são diferentes, segundo o nível de ensino. No ensino escolar obrigatório (até 16 anos), observa-se uma tomada de consciência da noção de competência; o ensino secundário longo (16-18 anos) sofreu uma renovação parcial, mas real, em relação aos objetos e métodos, durante os últimos anos. Por outro lado, a universidade é mais conservadora, e o avanço para a invenção das <<humanidades contemporâneas>> é travado por um conjunto de fatores, dos quais o primeiro seria o medo da novidade e o sentimento da crise. Ora, na França, como no resto do mundo, o que está em jogo é a capacidade de enfrentar, sem preconceitos, a imagem dos futuros estudos culturais, e, através dela, o desenvolvimento de novos objetos, de novos exercícios, de novos métodos e de uma verdadeira interdisciplinaridade.

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Artigo em francês.

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Biografia do Autor

Emmanuel Fraisse, Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3

Professor e diretor de relações internacionais da Université de Paris 3, Sorbonne Nouvelle. Especialista em ensino de literatura e construção de antologias. Membro do Conseil Académique (CFVU), Vice-presidente executivo de relações internacionais e europeias, Membro do Comitê diretor de UNICA, Rede Universitária de Capitais Europeias, presidente do Conselho da Escola Superior de Ensino e Educação (ESPE) da Academia de Versailles.

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Publicado

2014-12-19

Como Citar

Fraisse, E. (2014). ENSEIGNEMENT DE LA LITTÉRATURE : ASPECTS FRANÇAIS D’UNE CRISE MONDIALE. Gragoatá, 19(37). https://doi.org/10.22409/gragoata.v19i37.32993

Edição

Seção

Artigos de Literatura