A invenção do monolinguismo e da língua nacional

Autores

  • Henrique Monteagudo Universidade de Santiago de Compostela (Galiza)

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v17i32.33031

Palavras-chave:

, Política linguística, Nacionalismo, Bilinguismo

Resumo

O monolinguismo social, longe de ser um fenômeno espontâneo, frequentemente é o resultado de uma série de operações glotopolíticas de homogeneização de populações falantes de várias línguas, um resultado que é mantido artificialmente pelo Estado. O artigo mostra como esses processos históricos se vinculam à emergência dos Estados-nação e das Nações-estado que se forjaram na Europa a partir do século XVIII, ao tempo que se espalhava a ideologia da ‘língua nacional’.

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Biografia do Autor

Henrique Monteagudo, Universidade de Santiago de Compostela (Galiza)

Professor titular de Filologias Galega e Portuguesa da Universidade de Santiago de Compostela (Galiza), também é investigador do Instituto da Língua Galega da mesma Universidade. Foi professor convidado na Universidade de Califórnia-Santa Barbara, no Graduate Center-City University of New York e nas Universidades de São Paulo e Buenos Aires. A sua pesquisa está centrada na história da língua, na sociolinguística e na glotopolítica. Publicou, entre outras monografias, uma História Social da Língua Galega, e é coeditor e coautor do volume Galego e Português Brasileiro: história, variação, mudança.

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Publicado

2012-06-30

Como Citar

Monteagudo, H. (2012). A invenção do monolinguismo e da língua nacional. Gragoatá, 17(32). https://doi.org/10.22409/gragoata.v17i32.33031

Edição

Seção

Artigos de Linguagem