Ensino via Pesquisa: a universidade para a diversidade latino-americana

Autores

  • Ivani Ferreira de Faria Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
  • Karina Mendes Thomaz Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v17i32.33036

Palavras-chave:

Ensino via Pesquisa, Projeto Escolas Interculturais Bilíngues de Fronteira do MERCOSUL, Licenciatura Indígena, Diversidade Cultural e Linguística, Política Linguística

Resumo

Para se repensar a universidade frente à diversidade cultural e linguística presente nos países latino- -americanos, é preciso considerar, não apenas os casos intra-nacionais, mas também a diversidade entre os próprios países. Esse imperativo surge a partir do estabelecimento de políticas mercosulistas de integração voltadas para a área educacional, que abrangem tanto a Educação Básica quanto a Educação Superior. Assim, o Projeto Escolas Interculturais Bilíngues de Fronteira do MERCOSUL (PEIBF) e os blocos temáticos do Setor Educacional do MERCOSUL para a Educação Superior, a saber, Reconhecimento, Mobilidade e Cooperação Inter-institucional, apresentam-se como instigadores de reflexões sobre como abarcar nas salas de aula a diversidade latino-americana nas instituições educacionais dos países membros. Se o imperativo da reflexão está posto, a forma pela qual a Educação poderá trabalhar com e pela diversidade cultural e linguística latino-americana, tanto nos casos intra quanto inter-nacionais, ainda está sendo definida. Uma dessas formas é o Ensino via Pesquisa. Mas por que o Ensino via Pesquisa pode ser considerado um dos instrumentos para a resignificação da universidade e das escolas do século XXI inserindo-as em um marco de valorização da diversidade cultural e linguística? Objetivando responder a tal questão, o trabalho foi organizado de forma a apresentar o método “Ensino via Pesquisa” para, depois, apresentar dois contextos nos quais ele é adotado. Um desses contextos utiliza o Ensino via Pesquisa para a diversidade latino-americana intra-nacional, a dos povos originários. O outro contexto abrange a diversidade latino-americana inter-nacional, aquela existente entre os países do bloco.

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Biografia do Autor

Ivani Ferreira de Faria, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1987), mestrado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (1997), doutorado em Geografia (Geografia Fisica) pela Universidade de São Paulo (2007) e pós doutorado pela Universidade Nacional do México/ UNAM e Universidade Pedagógica Nacional do México/UPN (2012). Atualmente é professora adjunta III da Universidade Federal do Amazonas. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Gestão Territorial em áreas protegidas, atuando principalmente nos seguintes temas: diagnóstico socioambiental em Unidades de Conservação; planejamento e mapeamento participativo em áreas protegidas (UC e TI); identidade, cultura e turismo; ecoturismo de base comunitária; Gestão do território em terras indígenas; educação escolar indígena e etnodesenvolvimento; e geopolítica ambiental. Faz parte dos Programas de Pós-graduação em Geografia (PPGEOG) e Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (PPGCASA).

Karina Mendes Thomaz, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Doutoranda em Linguística na linha de pesquisa Política Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestre em Letras - Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2005), especialista em História da Educação Brasileira pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2010), bacharel e licenciada em Letras (Português e Inglês) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). Professora da Licenciatura Indígena em Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal do Amazonas.

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Publicado

2012-06-30

Como Citar

Faria, I. F. de, & Thomaz, K. M. (2012). Ensino via Pesquisa: a universidade para a diversidade latino-americana. Gragoatá, 17(32). https://doi.org/10.22409/gragoata.v17i32.33036

Edição

Seção

Artigos de Linguagem