Combatir y conservar: posiciones y saberes sobre el lenguaje popular en los Boletines de la Academia Argentina de Letras (1933-1943)
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v17i32.33041Palavras-chave:
Glotopolítica, Academia Argentina de Letras, linguagem/ lenguaje popular, lunfardo, folclore/folklore, tradição/tradiciónResumo
Este artículo presenta un análisis de las posiciones y los saberes acerca del lenguaje popular formulados en los Boletines de la Academia Argentina de Letras (BAAL) durante los primeros diez años de la publicación (1933-1943). Se trata de una problemática recurrente en los BAAL, cuya relevancia histórica se profundizó a partir de las transformaciones socio-económicas, políticas y culturales que tuvieron lugar desde comienzos de la década de 1930. En términos teóricos, el trabajo se filia en los estudios de Glotopolítica tal como se desarrollan actualmente en la Argentina, considerando a su vez aportes de diversos enfoques disciplinares. Metodológicamente, el trabajo pone en serie formulaciones sobre la Argentina, el lenguaje y los géneros asociados a la cultura popular, formulaciones que –en su dispersión– responden a un mismo posicionamiento político-institucional. Por su importancia discursiva, el análisis se detiene especialmente en el funcionamiento de la dicotomía campo-ciudad, privilegiando dos ejes: a) la relación entre las definiciones políticas generales que se formulan en los BAAL y los posicionamientos sobre la cultura y el lenguaje popular y b) los saberes especializados que construyen al lunfardo, al folklore y a la poesía considerada popular como objetos de descripción y prescripción. El trabajo se propone, así, dar cuenta de los modos en los cuales la Academia contribuyó a institucionalizar un imaginario de lenguaje popular vinculado, por un lado, a una determinada definición de la tradición y, por el otro, a las políticas de exclusión de las prácticas asociadas al espacio popular urbano.
---------------------------------------------------------------------------------------
O artigo propõe-se analisar as posições e os saberes sobre a linguagem popular formulados nos Boletins da Academia Argentina de Letras (BAAL) durante os primeiros dez anos da publicação (1933-1943). Trata-se de uma problemática recorrente nos BAAL, e de forte relevância histórica a partir das transformações socioeconômicas, políticas e culturais que tiveram lugar desde os inícios da década de 1930. Em termos teóricos, o trabalho filia-se nos estudos de Glotopolítica tal como se desenvolvem atualmente na Argentina, considerando na sua vez aportes de diferentes perspectivas disciplinares. Metodologicamente, o trabalho coloca em serie formulações sobre a Argentina, sobre a linguagem e os gêneros associados ao popular que –na sua dispersão– respondem ao mesmo posicionamento político-institucional. Por sua importância discursiva, a análise se detém especialmente sobre o funcionamento da dicotomia campo-cidade, privilegiando dois eixos: a) a relação entre as definições políticas gerais que se formulam nos BAAL e os posicionamentos sobre a cultura e a linguagem popular e b) os saberes especializados que constroem o lunfardo, o folclore e a poesia considerada popular como objetos de descrição e prescrição. O trabalho propõe-se, assim, dar conta dos modos nos quais a Academia contribuiu a institucionalizar um imaginário de linguagem popular vinculado, de um lado, a uma determinada definição da tradição e, de outro, às políticas de exclusão das práticas associadas ao espaço popular urbano.
---
Artigo em espanhol.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
AUTORIZAÇÃO
Autores que publicam em Gragoatá concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos e cedem à revista o direito à primeira publicação, simultaneamente submetido a uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento por terceiros com a devida menção ao autor e à primeira publicação pela Gragoatá.
Os autores podem entrar em acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada da obra (por exemplo, postá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Gragoatá.
A Gragoatá utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição CC BY 4.0 Internacional.