O narrador tirano: notas para uma poética da narrativa

Autores

  • Jacyntho Lins Brandão UFMG

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v15i28.33090

Palavras-chave:

Platão, Luciano de Samósata, narrador, narrativa, narrador-tirano

Resumo

O artigo discute o uso do termo diegesis na Repú­blica de Platão como um princípio fundamental de uma poética da narrativa, relacionando-o com o conceito de liberdade pura (ákratos eleutheria) em Luciano de Samósata. Considerando ambos os parâmetros, explora o estatuto do narrador (die­getés) e seu poder tirânico, ou seja, a capacidade de reportar o crível e o incrível

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Biografia do Autor

Jacyntho Lins Brandão, UFMG

Professor Titular de Língua e Literatura Grega da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais e Doutor em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo. Dentre suas publicações mais recentes se incluem os seguintes trabalhos: A poética do hipocentauro (Editora UFMG, 2001); A invenção do romance (Editora UnB, 2005); Antiga Musa: arqueologia da ficção (Faculdade de Letras da UFMG, 2005); “Cyrano de Bergerac e a tradição luciânica” (posfácio a Cyrano de Bergerac, Viagem à Lua (Editora Globo, 2007); e “Luciano e a história” (ensaio que acompanha a tradução de Luciano de Samósata, Como se deve escrever a história, Editora Tessitura, 2009).

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Publicado

2010-06-30

Como Citar

Brandão, J. L. (2010). O narrador tirano: notas para uma poética da narrativa. Gragoatá, 15(28). https://doi.org/10.22409/gragoata.v15i28.33090

Edição

Seção

Artigos de Literatura