Ruínas e memória: 'Dois irmãos' e um “novo’ regionalismo
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v12i23.33186Palavras-chave:
Identidade. Diferença. Memória e regionalismoResumo
Leitura do romance Dois Irmãos, de Milton Hatoum, que tem como cenário a alegórica cidade de Manaus. Enfoque especial às relações de identidade e diferença entre os indivíduos que habitam a mesma casa. Este lugar da família, entretanto, se estende ao espaço de Manaus e ao o porto à margem do Rio Negro: a cidade e o rio, metáforas das ruínas e da passagem do tempo, acompanham o andamento do drama familiar. Há nuances nessa narrativa, em que o autor se avizinha, de maneira distinta e com muita sutileza, de uma vertente clássica da ficção brasileira, o regionalismo. Partindo de contribuições pertencentes a matrizes urbanas clássicas, modernas e contemporâneas, já incorporadas à ficção brasileira, o autor reexamina conteúdos regionais, compondo um tecido híbrido que mantém vivas suas fontes e, dessa maneira, recupera uma identidade específica, cujo processo parece prevenir-se de uma transformação multicultural mais radical.
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