Visões da morte no indigenismo de Darcy Ribeiro e Jorge Icaza

Autores

  • Paulo Sérgio Marques UNESP

Palavras-chave:

Literatura brasileira, Litera¬tura hispano-Americana, Indigenismo, Mito e Narrativa

Resumo

O objetivo deste estudo comparativo entre duas cenas de morte presentes em Maíra, do brasileiro Darcy Ribeiro, e Huasipungo, do equatoriano Jorge Icaza, é mostrar as diferentes concepções da morte, da cultura branca européia e do indígena americano, apresentadas nos dois romances indi­genistas, e como elas expressam uma cosmovisão peculiar a cada uma dessas culturas, a cristã e a pagã, a colonizadora e a colonizada. Enquanto em Jorge Icaza a morte descrita pelo olhar do coloniza­dor serve de objeto de hierarquização e separação, a morte pelo olhar indígena de Maíra revela-se como um processo de comunhão e participação. Utilizamos, para a comparação, elementos da crítica arquetípica e antropológica, a partir das teorias de Humberto Maturana, Gilbert Durand e Joseph Campbell, dentre outras.

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Biografia do Autor

Paulo Sérgio Marques, UNESP

Mestre e Doutorando em Estudos Literários pela Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, Universidade Estadual Paulista (Unesp). Publicou, dentre outros, o artigo “Poesia Feminina em Mato Grosso: Filiações e Rup­turas na Poesia de Arlinda Morbeck e Amália Verlangieri” (Abralic, 2006), o livro de poesias Primeiro e a obra crítica Dez modernistas, este último em co-autoria com Paulo Sesar Pimentel.

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Publicado

2007-06-30

Como Citar

Marques, P. S. (2007). Visões da morte no indigenismo de Darcy Ribeiro e Jorge Icaza. Gragoatá, 12(22). Recuperado de https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/33198