AS ONDAS QUEBRAM EM BERNARD: POR UMA NOVA LEITURA DE ‘THE WAVES’

Autores

  • Davi Pinho Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v20i39.33359

Palavras-chave:

As Ondas, imagem, memória, tempo, Virginia Woolf.

Resumo

Ao fechar The Waves (1931) com o monólogo estendido de Bernard após uma narrativa absolutamente fragmentada pelas seis vozes que passam com seu dia simbólico, Virginia Woolf nos abre para uma nova possibilidade de leitura de sua obra prima: a de que toda sua narrativa seja sustentada por essa última seção e sua personagem central. O presente ensaio faz uma leitura de trás para frente do romance de Woolf, do momento do instante (presente) ao momento rememorado (passado), uma leitura em consonância com Bernard enquanto fio condutor da narrativa. Para fazer isso, traçamos um diálogo com o que Woolf cunhou como sua filosofia em Moments of Being (1971), sua teoria sobre os momentos de ser (being) e os de não-ser (non-being), e o tempo do instante que comprime o passado e o futuro em imagens segundo Santo Agostinho em suas Confissões. Bernard parece nos apresentar as ondas que nos vem de nós mesmos, nossas memórias e desejos, num movimento de inevitável quebra que gera o humano.

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Biografia do Autor

Davi Pinho, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Davi Ferreira de Pinho é Professor Adjunto de Literatura Inglesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foi pesquisador visitante da Birkbeck, University of London, e trabalhou nos manuscritos restritos de Virginia Woolf na British Library e na University of Sussex. Autor de Imagens do feminino na obra e vida de Virginia Woolf (Appris, 2015).

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Publicado

2015-12-29

Como Citar

Pinho, D. (2015). AS ONDAS QUEBRAM EM BERNARD: POR UMA NOVA LEITURA DE ‘THE WAVES’. Gragoatá, 20(39). https://doi.org/10.22409/gragoata.v20i39.33359

Edição

Seção

Artigos de Literatura