A PERSONAGEM-MEMÓRIA E A EMERGÊNCIA DO ‘SER’ NA POÉTICA DE MIA COUTO
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v20i39.33363Palavras-chave:
Teoria literária, narrativa, personagem, memóriaResumo
O presente artigo tem por objetivo observar as imagens de identidades formuladas pela literatura contemporânea a partir da construção narrativa que sustenta uma abordagem dinâmica da memória e um de seus constituintes primordiais para a elaboração do ser, a imaginação. Por essa via, realiza-se a leitura de Terra sonâmbula e de Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, ambos romances do escritor moçambicano Mia Couto. O trabalho enquadra-se, assim, no conjunto de reflexões que põe em relação à construção da personagem no romance contemporâneo a problemática da representação do sujeito, das estruturas e conjunturas que pontuam a relação do ser com o tempo e que compõem um universo de seres marcados pela alteridade. A abordagem da personagem, sob essa perspectiva, só pode acontecer pela hermenêutica exigida pela práxis narrativa, ou seja, a partir da situacionalidade originária do homem ao longo do percurso de reconhecimento de si mesmo, no seu universo pessoal, social e histórico.
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