RELATOS SOBRE SUJEITOS SELVAGENS
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v20i39.33367Palavras-chave:
book reviewResumo
Livro resenhado:KIENING, Christian. O sujeito selvagem. Pequena poética do Novo Mundo. Trad. Silvia Nauroski. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2014. 371p.
O selvagem voltou à moda. Pensando bem, talvez nunca tenha saído desde o período colonial. Mais do que nunca, ele está em diversas representações, passando da arte contemporânea, sobretudo a brasileira, ao cinema – vide o sucesso do diretor argentino Damián Szifron. São diversos sentidos apropriados pelos atuais realizadores, afinal o campo semântico é muito amplo. No século XVIII, por exemplo, o dicionarista Raphael Bluteau definiu que: “selvagem metaforicamente, chamamos a um homem rude, áspero, vilão, rústico, de costumes bárbaros”. Entretanto, o padre português afirma que selvagem é também “uma espécie de satyro que se acha no reino de Angola”, não sendo considerado, portanto, “gente”. Eis uma tópica da expansão ultramarina. É sobre outra região dessa aventura além-mar que Christian Kiening, professor de literatura alemã na Universidade de Zurich, dirige sua análise dos enunciados. A América é seu campo.
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