‘CRY ME A RIVER’: METAPHORIC HYPERBOLES IN THE INTERFACE BETWEEN DISCOURSE AND COGNITION
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v21i40.33380Palavras-chave:
hipérbole, metáfora, cogniçãoResumo
This paper aims at analyzing metaphor as a frequent semantic realization of “the language of excess” (WEBB, 1993), i.e., hyperbole. The hypothesis to be explored is twofold: firstly, from a discursive perspective, hyperbole aims at transcending a language repertoire available for expressing intensity and gradability, and as a corollary of that, subjectivity and evaluation. In this respect, metaphor, both conventional and novel, realizes, linguistically, this intensity with both discursive and cognitive effects, by drawing elements of the source domain which serve this dual purpose. The second hypothesis to guide our research refers to the conceptual nature of the vehicle term, in other words, the metaphoric hyperbole used. Our suggestion is that, within a conceptual scale involving elements of a particular frame, the one which is selected is the prototype of that category, which is used metaphorically with hyperbolic effects. The theoretical framework underlying the research involves the concepts of hyperbole, as defined by Claridge (2011), graduation (MARTIN; WHITE, 2005), conceptual metaphor (LAKOFF; JONHSON, 1980) and prototype (ROSCH, 1979, 1983). A brief analysis of the conventional hyperbolic expression cry me a river, with examples drawn form a general corpus, will illustrate the discussion presented in the paper.
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CRY ME A RIVER: HIPÉRBOLE METAFÓRICA NA INTERFACE ENTRE DISCURSO E COGNIÇÃO
Este trabalho tem por objetivo analisar a metáfora como uma frequente manifestação semântica da “linguagem do excesso” (WEBB, 1993), ou seja, a hipérbole. Duas hipóteses são exploradas: em primeiro lugar, a partir de uma perspectiva discursiva, hipérboles transcenderiam um repertório linguístico disponível para a expressão da intensidade e da gradação e, como consequência, da subjetividade. Nesse sentido, as metáforas, tanto convencionais como novas, realizam, linguisticamente, essa intensidade, com efeitos discursivos e cognitivos, ao recrutarem elementos do domínio fonte que desempenham esse duplo papel. A segunda hipótese que norteia a pesquisa se refere à natureza conceitual do termo veículo, ou seja, a hipérbole metafórica. A proposta é de que, dentro de uma escala conceitual de intensidade, o elemento selecionado é o protótipo dessa categoria, que é usado metaforicamente, com efeitos hiperbólicos. O referencial teórico se apoia nos seguintes conceitos: hipérbole, tal como definido em Claridge (2011), gradação (MARTIN; WHITE, 2005), metáfora conceptual (LAKOFF; JOHNSON,1980) e protótipo (ROSCH, 1979, 1983). Uma breve análise, com exemplos retirados de um corpus geral, da expressão hiperbólica cry me a river, convencional na língua inglesa, ilustrará a discussão proposta.
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Artigo em inglês.
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