Escritor sem livros: um <i>topos</i> pessoano para o presente
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i43.33492Palavras-chave:
Fernando Pessoa. Escrita. Livros. Soberania. Cultura literária.Resumo
O artigo explora o (quase) ineditismo em livro ao longo da vida de Fernando Pessoa como um gesto extremo, mas exemplar, de recusa soberana pela escrita literária, diante da lógica de um mercado cada vez mais colonizador do nosso imaginário. A hipótese que se desenvolve ao longo do artigo é que essa recusa ou impossibilidade – pouco importa para o argumento – de Fernando Pessoa em publicar particularmente livros até o fim da sua vida, quando publica Mensagem, guarda um pensamento sobre o livro. Por outro lado, o próprio escritor também pagou em vida o preço pela radicalidade do seu gesto soberano. Essa ambivalência – tão caracteristicamente pessoana – é representada pela expressão “escritor sem livros”.
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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n43a739.
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