O que há para ultrapassar na noção saussuriana de signo? De Saussure a Benveniste
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i44.33546Palavras-chave:
signo linguístico, arbitrariedade linguística, semiologia.Resumo
Este trabalho busca examinar os efeitos do pensamento de Ferdinand de Saussure na elaboração teórica de Émile Benveniste a partir de uma noção específica: a de signo linguístico. Muitos já se dedicaram a essa discussão e, quase sempre, o viés assumido enfoca a questão da arbitrariedade. O ponto de partida é, geralmente, o artigo de Benveniste, de 1939, “Nature du signe linguistique”, no qual é desenvolvida uma crítica à demonstração da arbitrariedade presente no Curso de linguística geral (CLG). Procura-se aqui, no entanto, outro viés de abordagem: compreender como opera a crítica de Benveniste na constituição de uma abordagem própria da questão. Desenvolve-se a hipótese de que Benveniste, embora admita a noção de signo de Saussure, a reformula de forma a propor um entendimento próprio da noção de signo linguístico. Enfim, há elementos para se supor que Benveniste inclui a visão saussuriana de signo na elaboração de uma visão própria do signo linguístico, sem, no entanto, conservá-la na íntegra.
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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n44a969
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