'À luz desta fogueira literária': Rui Nunes e outros indivíduos extremos.

Autores

  • Diogo André Barbosa Martins Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.2018n45a33575

Palavras-chave:

sentido, escrever, democracia, dissenso.

Resumo

Ao lermos Rui Nunes, deparamo-nos com uma escrita que parece condenar voluntariamente ao fracasso qualquer hipótese de se fazer sentido, ou de o sentido existir sequer. Cruzando a sua escrita com algumas ideias de Jacques Rancière e Elias Canetti, pretende-se apenas isto: pensar o gesto de escrever como um acontecimento liminarmente político e dissensual, uma forma de confrontar a democracia com os seus limites e o seu permanente ser-em-potência. E, em última instância, mesmo excluindo radicalmente a premência de haver sentido, emerge uma inegável evidência: há mais um texto no mundo.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2018n45a1096.

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Biografia do Autor

Diogo André Barbosa Martins, Universidade do Minho

Licenciatura em Estudos Portugueses (ramo ensino).

Doutoramento em Ciências da Literatura (ramo Teoria da Literatura). Título da tese: "The greener grass: da autorrepresentação em Alanis Morissette".

Projeto de pós-doutoramento em Ciências da Literatura: "Ousar corromper: (o)caso retratístico em Rui Nunes" (em curso). 

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Publicado

2018-04-30

Como Citar

Barbosa Martins, D. A. (2018). ’À luz desta fogueira literária’: Rui Nunes e outros indivíduos extremos. Gragoatá, 23(45), 278-298. https://doi.org/10.22409/gragoata.2018n45a33575

Edição

Seção

Artigos de Literatura