Uma leitura cognitiva do processo de perda não patológica de língua materna
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v23i46.33585Palavras-chave:
Desenvolvimento da Linguagem, Atrito Linguístico, Conexionismo.Resumo
O processo de perda não patológica de uma língua materna, aqui tomado como atrito de L1, é um fenômeno que apenas recentemente tem sido investigado com mais afinco nos estudos linguísticos e que, aos poucos, tem sido aproximado de paradigmas e modelos teóricos que o possam acomodar. Diante dessa lacuna teórica, então, buscamos, neste trabalho, uma interpretação do atrito de L1 à luz de um paradigma teórico de cognição, mais especificamente o paradigma conexionista, aproximação ainda não feita na literatura da área. Em nossa investigação, podemos perceber que o paradigma conexionista, sensível à dinamicidade inerente à linguagem, sobretudo pela previsão de uma representação linguística complexa e por considerar o uso efetivo da linguagem como norte para o desenvolvimento linguístico, é um modelo teórico capaz de explicar o atrito linguístico.
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