Ser ou não ser Ninguém: Emily Dickinson em duas traduções brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v24i49.34100Palavras-chave:
Emily Dickinson, poesia, tradução.Resumo
O presente artigo retoma os problemas de edição e recepção da obra de Emily Dickinson para pensar a também problemática seleção e tradução da obra da poeta estadunidense no Brasil. Seguindo a recontextualização proposta por Cristanne Miller (2012) e a teoria de tradução de André Lefevere (1992), objetivamos realizar uma leitura comparativa de duas estratégias brasileiras de tradução para o poema “I’m Nobody! Who are you?” (Fr260) – uma de Aíla de Oliveira Gomes (DICKINSON; GOMES, 1985) e outra de Augusto de Campos (DICKINSON; CAMPOS, 1986) –, a fim de pensar a relação entre tradução e recepção e, para além disso, questionar o canônico mito do isolamento poético de Dickinson.
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