Do arcaísmo em tradução literária: François Villon no português de Guilherme de Almeida e Mário Faustino

Autores

  • Daniel Padilha Pacheco da Costa Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v24i49.34115

Palavras-chave:

Arcaísmo. Poesia Medieval Francesa. Tradução poética. Guilherme de Almeida. Mário Faustino.

Resumo

O arcaísmo foi utilizado pelos tradutores para marcar, basicamente, dois tipos de obra literária: a clássica e a arcaizante. O uso do arcaísmo permitiu aos tradutores do primeiro tipo indicarem a antiguidade de obras pertencentes ao cânone de certas tradições literárias e aos do segundo tipo reproduzirem um recurso literário deliberadamente empregado pelo próprio autor. Com base nesses dois tratamentos do arcaísmo, são comparadas, neste artigo, as traduções para a língua portuguesa da primeira e última baladas de François Villon do tríptico sobre a tópica ubi sunt? (onde estão?) que, realizadas pelos poetas brasileiros Guilherme de Almeida e Mário Faustino, se intitulam Balata das damas dos tempos idos e Balada em Francês Antigo, respectivamente.

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Biografia do Autor

Daniel Padilha Pacheco da Costa, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários e do Curso de Graduação em Tradução do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Doutor pelo Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo (Programa de Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês), com estágio doutoral na Université Paris-Sorbonne (Paris IV). Graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo e em Literatura Francesa pela Université Sorbonne Nouvelle (Paris III). Trabalha como tradutor profissional, com ênfase em francês. É membro dos grupos de pesquisa LATIVM e Translatio UFU-CNPq e desenvolve pesquisas em Literatura comparada e Tradução.

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Publicado

2019-08-27

Como Citar

da Costa, D. P. P. (2019). Do arcaísmo em tradução literária: François Villon no português de Guilherme de Almeida e Mário Faustino. Gragoatá, 24(49), 432-457. https://doi.org/10.22409/gragoata.v24i49.34115