Um golpe de vista midiático: o discurso da charge entre imagens e imaginários
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v24i50.34164Palavras-chave:
Semiolinguística, Mídias, Contrato de Comunicação, Imaginários Sociodiscursivos, Charge.Resumo
O presente trabalho apresenta uma descrição do gênero discursivo charge, tendo por base os pressupostos da Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso (CHARAUDEAU, 2010). Sob tal perspectiva, esse texto multimodal se limita às cláusulas de um contrato comunicativo midiático, cujas restrições conduzem à elaboração de um acontecimento comentado, equilibrado entre um duplo desejo de informar e captar. Por outro lado, desfrutando das liberdades de um “traço texto” de natureza humorística e irônica e plenamente afastado da objetividade jornalística, o enunciador chargista explora estratégias específicas de apelo da emoção mais do que da razão, o que está ancorado em saberes diversos, que permeiam as trocas comunicativas e sustentam sistemas coletivos de representações. Com o apoio da Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 2013; JODELET, 2001), veremos de que maneira tais saberes são explorados no comentário verbo-visual chargístico, impregnando de sentidos sua estrutura altamente condensada – que não se deixa interpretar à primeira vista. A peça que aqui nos serve como objeto de estudo é do cartunista carioca Carlos Latuff e traduz um olhar intertextual sobre a educação no Rio de Janeiro.
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