O ato nostálgico da linguagem: de Fernando Pessoa ao Fado da loucura

Autores

  • Ernani Cesar de Freitas Universidade de Passo Fundo
  • Iverton Gessé Ribeiro Gonçalves Universidade de Passo Fundo

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v24i50.34168

Palavras-chave:

Ato da linguagem, Nostalgia, Discurso Colonial, Colonialismo português.

Resumo

O presente artigo busca analisar os movimentos enunciativos nostálgicos que se manifestam no ato linguageiro de produções literárias - e artístico-culturais - do discurso do colonialismo português. O objetivo desse trabalho é verificar os mecanismos discursivos usados para atender ao comportamento nostálgico que o Sujeito Comunicante deixa transparecer no Sujeito Enunciante, à luz dos estudos semiolinguísticos de Charaudeau (2008a, 2008b) – sujeitos da linguagem e composição dos circuitos interno e externo do ato linguageiro –, os postulados de Jankelevitch (1974) sobre a nostalgia, além dos escritos de Lourenço (1978, 2014) e Santos (2003) acerca das peculiaridades do colonialismo português. A pesquisa caracteriza-se como descritiva e bibliográfica, com abordagem qualitativa. O corpus desse trabalho é composto pelo poema Mar Português, de Fernando Pessoa, e o Fado Loucura, de Júlio de Sousa. O fado que canta a loucura de Portugal desperta as vozes dos poetas portugueses, como Fernando Pessoa, para reviver as conquistas e as grandes navegações.

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Biografia do Autor

  • Ernani Cesar de Freitas, Universidade de Passo Fundo
    Professor na Universidade de Passo Fundo
  • Iverton Gessé Ribeiro Gonçalves, Universidade de Passo Fundo
    Doutorando em Letras na Universidade de Passo Fundo

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Publicado

2020-01-27

Como Citar

O ato nostálgico da linguagem: de Fernando Pessoa ao Fado da loucura. (2020). Gragoatá, 24(50), 873-894. https://doi.org/10.22409/gragoata.v24i50.34168