Blanchot, Heidegger: inspiração para ler um poema de Henriqueta Lisboa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v25i51.38085

Palavras-chave:

sentido poético, Blanchot, Heidegger, “Rosa plena”.

Resumo

O sentido poético, para Blanchot, é um sentido ausente. Para Heidegger, a poesia funda sua própria verdade. Este texto faz uma leitura/escuta do poema “Rosa plena”, de Henriqueta Lisboa, tendo como objetivo mostrar que o signo poético é instável, pleno de lacunas e possibilidades, configurando o desastre blanchotiano, que fala pelo esquecimento ou pelo silêncio, e tornando impossível estabelecer-se uma correspondência segura para as imagens poéticas, uma associação transparente entre os símbolos e a carga cultural que os envolve. Os pensamentos de Blanchot e de Heidegger, entre outros, auxiliam-nos nesta caminhada.

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Biografia do Autor

Cid Ottoni Bylaardt, Universidade Federal do Ceará

Tem doutorado em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais, e pós-doutorado em Literatura Comparada pela Universidade de Coimbra, Portugal. É professor Associado III de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Ceará, com projeto de pesquisa denominado “Esvaziamento da História nas Literaturas Brasileira e Portuguesa Contemporâneas”. É Bolsista de Produtividade em Pesquisa Nível 2 do CNPq.

Marcia de Mesquita Araújo, Secretaria de Educação do Governo do estado do Ceará.

Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). desenvolvendo pesquisa sobre a poesia de Henriqueta Lisboa. Integrante do grupo de pesquisa “A disrupção da metafísica ocidental na literatura contemporânea”, também na mesma instituição. Atua como professora-tutora da Universidade Federal do Ceará, no curso semi-presencial de Letras-Português. Docente concursada da Secretaria de Educação do Estado do Ceará, lotada na escola Zélia de Matos Brito, em Guaramiranga, CE.

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Publicado

2020-04-27

Como Citar

Bylaardt, C. O., & Araújo, M. de M. (2020). Blanchot, Heidegger: inspiração para ler um poema de Henriqueta Lisboa. Gragoatá, 25(51), 132-144. https://doi.org/10.22409/gragoata.v25i51.38085

Edição

Seção

v25n51 - Maurice Blanchot e a literatura em desastre