Escrever o que precede à ruína – desastre e suicídio em Blanchot
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v25i51.38870Palavras-chave:
suicídio, desastre, escrita, Blanchot, hantologie.Resumo
Partindo da leitura de A escrita do desastre, de Maurice Blanchot, o presente artigo propõe discutir a questão, marginal em sua obra, do suicídio como elemento constitutivo da escrita e da noção de desastre. Uma não dialética se impõe nesse contexto, uma vez que Blanchot trabalha com a ideia de que a morte e o morrer tornam a literatura possível, não excluindo o suicídio que, como tento demonstrar no artigo, trabalha também na heteronomia da passividade. A escrita, portanto, passa a ser compreendida como um pensamento arruinado, uma aproximação não ontológica da responsabilidade, mas assombrada, desde sua origem, por sua hantologie.
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