A produção ficcional de mulheres escritoras na década de 1960 em Portugal: incorporações e recusas

Autores

  • Jorge Vicente Valentim UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v25i53.42386

Palavras-chave:

Autoria feminina, Ditadura Salazarista, Neo-realismo, Ficção portuguesa

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo pensar a produção ficcional de autoria feminina em Portugal, na década de 1960, a partir do viés analítico dos contatos estabelecidos com ecos da política vigente do Estado Novo Salazarista. Considerando que, nesse período, muitas ressonâncias e continuidades do cariz social neo-realista ainda são pressentidas, propõe-se aqui refletir sobre algumas tendências desses possíveis diálogos, ora num gesto de apropriação e, consequentemente, de aproximação ao discurso estodonovista, ora de recusa deste, com um intuito de resistência e sobrevivência dessas autoras num cenário político de exceção e censura.

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Biografia do Autor

Jorge Vicente Valentim, UFSCar

Professor Associado de Literaturas de Língua Portuguesa (Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas de Língua portuguesa) e Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da UFSCar. Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da UNESP/Araraquara

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Publicado

2020-10-31

Como Citar

Valentim, J. V. (2020). A produção ficcional de mulheres escritoras na década de 1960 em Portugal: incorporações e recusas. Gragoatá, 25(53), 1016-1048. https://doi.org/10.22409/gragoata.v25i53.42386