A produção ficcional de mulheres escritoras na década de 1960 em Portugal: incorporações e recusas
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v25i53.42386Palavras-chave:
Autoria feminina, Ditadura Salazarista, Neo-realismo, Ficção portuguesaResumo
O presente trabalho tem como objetivo pensar a produção ficcional de autoria feminina em Portugal, na década de 1960, a partir do viés analítico dos contatos estabelecidos com ecos da política vigente do Estado Novo Salazarista. Considerando que, nesse período, muitas ressonâncias e continuidades do cariz social neo-realista ainda são pressentidas, propõe-se aqui refletir sobre algumas tendências desses possíveis diálogos, ora num gesto de apropriação e, consequentemente, de aproximação ao discurso estodonovista, ora de recusa deste, com um intuito de resistência e sobrevivência dessas autoras num cenário político de exceção e censura.
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