Música e poesia pura: o fim de um paradigma
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v27i57.51384Palavras-chave:
poesia francesa, poesia pura, simbolismo, música, Paul ValéryResumo
As relações estabelecidas entre música e poesia parecem fundamentais para a compreensão das transformações por que a poesia francesa passou no século XX. Nos anos 1920, houve um intenso debate a respeito do conceito de poesia pura, travado em jornais e revistas em língua francesa e inglesa e envolvendo nomes como o abade Henri Bremond, membro da Academia Francesa, e o escritor Paul Valéry. O papel da musicalidade, da sonoridade das palavras e sua ligação com o significado ocupou um papel primordial para a elaboração da noção, que teve importantes reflexos nas poéticas ao longo do século, como o simbolismo. Este artigo pretende recuperar a discussão, conhecida como a querela da poesia pura, verificar seu papel no desdobramento do paralelo entre a música e a poesia e apontar de que maneira o debate pareceu dramatizar as profundas mudanças por que a poesia francesa passou no último século.
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