Uma análise das assimetrias no uso dos pronomes pessoais sujeito em português brasileiro e em espanhol
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v27i58.51722Palavras-chave:
pronome sujeito, gramática descritiva, sintaxe, pragmáticaResumo
Este artigo tem como objetivo principal propor uma reflexão sobre as construções com pronome pessoal de primeira pessoa em português brasileiro e em espanhol. Embora as duas línguas permitam o parâmetro do sujeito nulo (CHOMSKY, 1981), as estratégias utilizadas pelos falantes de português e de espanhol diferem quanto à escolha pela explicitação ou não dos pronomes pessoais sujeito. Em um primeiro momento, revisaremos a bibliografia sobre os pronomes pessoais em línguas pro-drop a partir dos estudos da Sintaxe (BARBOSA, DUARTE, KATO, 2005; DUARTE, 2000; FERNÁNDEZ SORIANO, 2000). Em um segundo momento, refletiremos sobre as construções nestas duas línguas latinas levando em conta o background teórico dos estudos da linguística textual e da pragmática (DAVIDSON, 1996; LEONETTI JUNGL, 2014; PADILLA GARCÍA, 2001; STEWART, 2003). Finalmente, apresentaremos um possível modelo de análise a partir de dados recolhidos em entrevistas concedidas aos principais jornais da Espanha e do Brasil cujo tema central é a pandemia da COVID-19. Não pretendemos realizar um estudo quantitativo, antes trata-se de uma reflexão que colaciona os estudos gramaticais e pragmáticos.
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