Apreciação do sentido: o acento e as modulações do conteúdo
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v28i62.58650.ptPalavras-chave:
semiótica, prosódia, incrementos, intensidadeResumo
Este texto busca explicar o processo de “prosodização do conteúdo” introduzido por Claude Zilberberg durante a formulação de sua semiótica tensiva. Com efeito, inspirado no funcionamento prosódico das línguas naturais com seus acentos e modulações, ascendentes e descendentes, o autor propôs diversas combinações do que chamou de "incrementos" (mais menos, menos mais, menos menos etc.) para descrever as modulações de conteúdo que ora se elevam em direção ao “acento da significação” (o conteúdo mais impactante), ora declinam e se afastam dele. Esses movimentos estão sempre associados às oscilações da sensibilidade humana tanto no plano da expressão quanto no plano do conteúdo. Mas é neste último que, fazendo uso dos referidos incrementos, podemos avaliar os nossos mecanismos cotidianos de apreciação do sentido, atribuindo-lhe maior ou menor destaque. Trata-se, pois, de um modo especial de ampliar o potencial teórico e analítico do modelo semiótico a partir de categorias que antes pertenciam apenas ao plano da expressão. Essas proposições teóricas são aqui ilustradas por algumas análises de colunas publicadas em jornais brasileiros.
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