Saudades: rumo a uma sociopoética da diáspora, migração e escrita no exílio
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v28i62.58721.enPalavras-chave:
Decolonial, Visual-poetry, Saudades, Diasporic, Avant-gardeResumo
Desdobrando o termo saudades, este artigo entrelaça a pesquisa que Claude Lévi-Strauss fez no Brasil para Tristes Tropiques com o Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade, de 1928, e com a poesia visual, os guias de viagem, os livros de receitas e os livros de história para jovens adultos sobre o Brasil de Rose e Bob Brown. Pode-se considerar esses projetos como teoria decolonial, poesia e sociopoética setenta ou oitenta anos antes de a teoria decolonial se tornar um termo amplamente discutido. Augusto de Campos, do grupo Noigandres, um dos líderes do movimento da Poesia Concreta Internacional, escreveu introduções para edições fac-símile do manifesto de Oswald de Andrade e, mais tarde, para a coleção republicada de poemas visuais de Bob Brown, 1450-1950. Embora quase completamente desconhecida atualmente, Rose é autora de três livros infantis, Two Children of Brazil, Two Children and their Jungle Zoo e Amazon Adventures of Two Children, um livro de geografia social, Land and People of Brazil, e um de história biográfica, American Emperor: Dom Pedro II do Brasil, todos escritos enquanto morava no Brasil. Rose e Bob editaram juntos o Brazilian American Business Weekly no início e em meados da década de 1920. Todas essas pessoas podem ter se conhecido no Brasil, pois trabalharam e viveram em círculos de amigos e colegas envolvidos na vanguarda modernista, mas, até o momento, o fato de terem se conhecido ou não permanece um mistério.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Gragoatá
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
AUTORIZAÇÃO
Autores que publicam em Gragoatá concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos e cedem à revista o direito à primeira publicação, simultaneamente submetido a uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento por terceiros com a devida menção ao autor e à primeira publicação pela Gragoatá.
Os autores podem entrar em acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada da obra (por exemplo, postá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Gragoatá.
A Gragoatá utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição CC BY 4.0 Internacional.