Quando o Norte é Sul: Literatura Comparada e circulação literária e cultural na Amazônia Brasileira
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v30i67.66688.ptPalavras-chave:
Amazônia, Comparatismo, Circulação literária, Literaturas do NorteResumo
O ensaio aborda as especificidades do comparatismo literário produzido a partir da Amazônia brasileira. Para tanto, divide-se em três tópicos principais: o primeiro discute a influência de viajantes e teóricos na construção de significados sobre a região amazônica; o segundo explora os desafios específicos que a região impõe ao campo do comparatismo, considerando seu contexto histórico e cultural distinto; e o terceiro examina as peculiaridades da produção literária e dos artefatos verbais indígenas, mostrando como essa situação transforma as estratégias metodológicas e os aspectos epistemológicos do comparatismo literário na Amazônia.
Downloads
Referências
BASTOS, Abguar. Flami-n´-assú: manifesto aos intelectuais paraenses. Belém Nova, n. 74, s/p., 15 de setembro de 1927.
BROTHERSTON, Gordon. Mitopoética e textualidade: o caso da América indígena. Polifonia, [S.l.], v. 9, n. 9, 2004. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/1111. Acesso em: 12 dez. 2024.
CAMPOS, Sheila Praxedes Pereira; LEÃO, Allison. Regionalismo. In: JOBIM, José Luís; ARAÚJO, Nabil; SASSE, Pedro Puro (org.). (Novas) Palavras da Crítica. Rio de Janeiro: Makunaima, 2021. p. 649-678.
CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira: momentos decisivos. Belo Horizonte: Itatiaia, 2000 [1959].
CARVALHO, Fábio Almeida de. Descentralização da vida literária: Teoria, Crítica, autoria, em tempos de diversidade. Boa Vista, Rio de Janeiro: EdUFRR, Makunaima, 2021.
CIVRIEUX, Marc de. Watunna: Mitologia Makiritare. Caracas: Monte Ávila Editores, 1970.
COUTINHO, Afrânio. O regionalismo na prosa de ficção. In: COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: São José, 2004. p. 145-226. v. II.
CRETTIEZ, Xavier. Las formas de la violencia. Buenos Aires: Waldhuter Editores, 2009.
DUCHÈSNE WINTER, Juan. Caribe, Caribana: cosmografías literarias. San Juan: Ediciones Callejón, 2015.
ESCALANTE, Emilio del Valle. Teorizando las literaturas indígenas contemporáneas. Introducción. A Contracorriente. Dossier on Indigenismo. v. 10, n. 3, p. 1-20, Spring 2015. Disponível em: https://acontracorriente.chass.ncsu.edu/index.php/acontracorriente/article/view/712. Acesso em:15 jan. 2025.
GIMENES, Fernando Ye’kwana. Os cantos tradicionais Ye’kwana. Porto Alegre: Bestiário;Class, 2022.
GONDIM, Neide. A invenção da Amazônia. Manaus: Valer, 1994.
GUSS, David. Watunna: An Orinoco Creation Cycle. San Francisco: North Point Press, 1980.
ILDONE, José. A Literatura na Primeira Metade do Século XX. In: MEIRA, Clóvis; ILDONE, José; CASTRO, Acyr. Introdução à Literatura no Pará. Academia Paraense de Letras. Belém: CEJUP, 1990. p. 290-292.
JOBIM, José Luís. Literatura comparada e literatura brasileira: circulações e representações. Boa Vista: EdUFRR; Rio de Janeiro: Makunaima, 2020.
JOBIM, José Luís. Narrativas ameríndias: autoria, ghostwriting e língua de fantasma. Revista Brasil/Brazil, v. 36, n. 70, p. 32-47, 2023.
KUNDERA, Milan. A arte do romance. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
MIBIELLI, Roberto. L’amazonie Et Ses Modernismes: Lectures Et Visions, Manifestes Et Cycles Dans La Littérature De La Région. In: DIAS, André; JOBIM, José Luís; GARCIA, Mireille; OLIVIERI-GODET, Rita. Modernisme Bresilien: signes précurseurs, échos et problèmes. Rio de Janeiro: Makunaima, 2022. p. 489-519.
MIBIELLI, Roberto. Cânone. In: JOBIM, José Luís; ARAÚJO, Nabil; SASSE, Pedro Puro (org.). (Novas) Palavras da Crítica. Rio de Janeiro: Makunaima, 2021. p. 13-43.
MIBIELLI, Roberto. Tupy or not tupy, that is the question. The void and the Question of Literary and Cultural Circulation in Amazonia: Considerations on a Literature “without a Character”. In: JOBIM, José Luís (org.). Literary and Cultural Circulation. Oxford: Peter Lang, 2017. p. 233-258. (Brasilian Studies Collection, v. 1)
MOOG, Vianna. Uma interpretação da literatura brasileira. Um arquipélago cultural. Porto Alegre: IEL; Corag, 2006 [1983].
MUNDURUKU, Daniel. Memórias de índio: uma quase biografia. Porto Alegre: Edelbra, 2016.
PELLEGRINI, Tânia. Milton Hatoum e o regionalismo revisitado. Luso-Brazilian Rewiew, v. 41, n. 1, p. 121-137, 2004. Disponível em: https://muse.jhu.edu/article/173647/pdf. Acesso em: 10 nov. 2024.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. Representações. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 15, n. 29, 1995.
PINTO, Renan Freitas. A viagem das ideias. Manaus: Valer, 2008.
POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-212, 1992. Disponível em: http://www.pgedf.ufpr.br/memoria%20e%20identidadesocial%20A%20capraro%202.pdf. Acesso em: 01 dez. 2024.
RODRIGUES, Marcos. Histórias e Saberes Ye’kwana. In: CARVALHO, Fábio Almeida de; FONSECA, Isabel Maria; RAPOSO, Celino Alexandre (org.). Leitura de textos indígenas. Boa Vista: EdUFRR, 2019. p. 125-230.
SANTOS, Fernando Simplício dos. Ferreira de Castro, intérprete da Amazônia: reflexões sobre as poéticas do esplendor e da decadência em A Selva. Revista Brasileira de Literatura Comparada, Rio de Janeiro, v. 22, n. 39, p. 117-118, 2020. Disponível em: https://revista.abralic.org.br/index.php/revista/article/view/564. Acesso em: 19 nov. 2024.
SANTOS, Fernando Simplício dos. Frontières culturelles, imaginaires et modernité dans le roman Mad Maria de Márcio Souza. In: MARTIN, Eden Viana; LAPORTE, Nadine; JOBIM, José Luís; DE MELLO, Maria Elizabeth Chaves (org.). Dialogues France-Brésil. Circulations transculturelles: territoires, représentations, imaginaires. Pau: Presses de l’Université de Pau et des Pays de l’Adour, 2022. v. 2, p. 281-292.
TÁVORA, Franklin. O cabeleira. 6. ed. São Paulo: Ática, 1993 [1876].
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Gragoatá

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
AUTORIZAÇÃO
Autores que publicam em Gragoatá concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos e cedem à revista o direito à primeira publicação, simultaneamente submetido a uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento por terceiros com a devida menção ao autor e à primeira publicação pela Gragoatá.
Os autores podem entrar em acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada da obra (por exemplo, postá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Gragoatá.
A Gragoatá utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição CC BY 4.0 Internacional.