A ecocrítica queer de Elizabeth Bishop no "Bras/zil"

Autores/as

  • Eliana Ávila Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v17i33.33020

Palabras clave:

ecocrítica, queer, vulnerabilidade epistêmica, Elizabeth Bishop

Resumen

Demonstra-se que, ao lado das reservas explícitas de Elizabeth Bishop contra a lógica essencialista de gênero, ela elaborou uma poética anti-essencialista de gênero para engajar a vulnerabilidade de seu posicionamento enquanto poeta do cânone anglo­-americano que inevitavelmente, porque histori­camente, representou a voz e o olhar fabricadores do sujeito soberano sobre o Brasil. Propõe-se uma leitura ecocrítica do conflito entre a recusa de uma identidade de gênero para a voz lírica, no poema “Brazil, January 1, 1502”, e a atribuição de uma identidade geopolítica engendrada para o outro. O objetivo do artigo é duplo: considerar o que acon­tece quando se desestabiliza o discurso normativo de gêneros geopolíticos; e, finalmente, contribuir para o debate, proposto por Silviano Santiago, sobre o valor ético dos textos que representam o olhar de Bishop sobre o Brasil.

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Biografía del autor/a

Eliana Ávila, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Professora adjunta do Departamento de Língua e Literatura Estran­geiras (DLLE) e do Programa de Pós-Graduação em Inglês (PPGI) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tem experiência na área de estudos teóricos, literários e culturais, atuando principalmen­te sobre os seguintes temas: movimentos sociais na literatura, cinema e música; teoria interseccional e trânsitos epistêmicos; estudos de gê­nero e inter-gênero; e teorias pós-coloniais de tradução. Sua pesquisa atual enfoca intersecções entre perspectivas queer, pós-coloniais e de pós-deficiência.

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Publicado

2012-12-31

Cómo citar

Ávila, E. (2012). A ecocrítica queer de Elizabeth Bishop no "Bras/zil". Gragoatá, 17(33). https://doi.org/10.22409/gragoata.v17i33.33020

Número

Sección

Artigos de Literatura