Tempo, homem, poesia: um passeio pela temporalidade em Felipe Fortuna
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v21i41.33437Palabras clave:
Literatura, lírica, temporalidade, Felipe Fortuna.Resumen
O tempo é uma questão fundamental na compreensão da relação entre o homem e o mundo e, igualmente, no entendimento das manifestações literárias. Os diversos ritmos e temporalidades que perpassam a experiência humana no mundo desvelam a compreensão do ser sobre si manifesta nas produções literárias. O tempo absoluto de Newton, a relatividade de Einstein, o tempo da consciência de Agostinho, a ontologia temporal de Heidegger, o tempo sagrado e profano da estrutura religiosa do pensamento são algumas das janelas pelas quais podemos observar a relação entre homem e tempo. Neste artigo, investigamos as concepções temporais encontradas na lírica do poeta Felipe Fortuna, mais especificamente, nos poemas que compõem a seção “Seres” da obra Estante (1997), observando a riqueza complementar entre os diversos modos sobre os quais homem e tempo constroem-se mutuamente na lírica do poeta.
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