O 'médio' e o monstro: Hibridismo mínimo em 'Effi Briest', de Theodor Fontane
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v23i47.33612Palabras clave:
teoria do romance, realismo, hibridismo.Resumen
Mediante uma leitura de Effi Briest, de Theodor Fontane, o ensaio discute a possibilidade do hibridismo romanesco num estado de evidência mínima. Pressupondo que a afirmação do romance no século XVIII e suas crises no XX expuseram um número considerável de formas narrativas heterogêneas, lê-se por oposição o modelo realista histórico, entre esses dois momentos, como uma espécie de assentamento normativo que admite, entretanto, o sentido de uma antinorma para um gênero ele próprio não normativo. Assim, argumenta-se que Effi Briest, no desenvolvimento pleno da literatura realista, expõe, tanto no plano formal como no conteudístico, um controle exemplar do irrompimento monstruoso associado ao hibridismo e à heterogeneidade, para adquirir uma dimensão crítica nesse território do médio que, em parte, circunscreve o romance oitocentista em tempos de epopeia burguesa.
---
Descargas
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
AUTORIZAÇÃO
Autores que publicam em Gragoatá concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos e cedem à revista o direito à primeira publicação, simultaneamente submetido a uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento por terceiros com a devida menção ao autor e à primeira publicação pela Gragoatá.
Os autores podem entrar em acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada da obra (por exemplo, postá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Gragoatá.
A Gragoatá utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição CC BY 4.0 Internacional.