Relacionando magia e gênero na Grécia antiga: Circe e Medeia como representações sociais de feiticeiras na Atenas Clássica (século V a.C.)

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.22409/rh.v5i2.38278

Mots-clés :

Magia, Gênero, Homero, Eurípides, Representações sociais, Análise de Discurso.

Résumé

Utilizando como principais referências documentais a Odisseia, de Homero, e a Medeia, de Eurípides, propomos fazer uma análise das feiticeiras Circe e Medeia sob a ótica do conceito de “representações sociais”, elaborado por Denise Jodelet. Em nossa pesquisa, procuramos traçar um paralelo comparativo entre as feiticeiras e demonstrar a influência de ambas como exemplos negativos que corroboram a construção dos estereótipos e papéis de gênero do período clássico. Circe e Medeia, personagens que envolvem o universo mágico, recebem destaque por representarem os temores da civilização frente ao estigma da magia.  Suas habilidades obscuras, a inversão dos valores femininos e a amargura da mulher abandonada contribuíram para a transformação das figuras míticas em feiticeiras temidas e execráveis.

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Biographie de l'auteur-e

Stéphanie Barros Madureira, Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Bacharel e Professora Licenciada pela mesma Universidade, integrante do Laboratório de História Antiga (LHIA).

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Documentação escrita:

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Publié-e

2020-05-05