ANTÍGONA: UM ESTUDO SOBRE OS LIMITES DA LIBERDADE FEMININA NA GRÉ- CIA ANTIGA

Autori

  • Maria Clara Pivato Biajoli Doutora em Teoria e História Literária (2017) pela Unicamp. Professora do Centro Universitário Padre Anchieta.
  • Anelise Zaninette Zaquco Licenciada em Letras Português/Inglês pelo Centro Universitário Padre Anchieta.

DOI:

https://doi.org/10.22409/rh.v4i3.28042

Parole chiave:

Antígona, Gênero, Grécia Antiga, Tragédia

Abstract

Este artigo discute a peça Antígona, obra criada por Sófocles em meados de 442 a.C, a partir do papel do gênero feminino na tragédia e apoiado em estudiosos sobre o tema da questão de gênero, como Judith Butler, e análises dessa mesma vertente relacionadas à obra selecionada, como Kathrin Rosenfeld. A problematização da questão de gênero nessa tragédia torna possível verifcar as camadas de interpretações multifacetadas e olhares que o texto constrói sobre as possibilidades de atuação da mulher na sociedade da Grécia Antiga. As personagens femininas apresentadas são diversas e carregadas de signifcações, porém o foco deste artigo é a discussão de Antígona como heroína, realizadora de sua trajetória, construtora de ações e não apenas expectadora, sendo possível, portanto, tomá-la como a autora de sua tragédia, a grande arquiteta dessa poesia, uma mulher que muda o enfoque feminino na tragédia como um todo.

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Pubblicato

2018-12-31