POR UMA CRÍTICA IMANENTISTA À TEORIA DA SOBERANIA
DOI:
https://doi.org/10.0000/hoplos.v1i1.13212Resumo
O presente trabalho pretende uma crítica imanentista da teoria da soberania. Esta ainda se orienta por um matiz essencialmente moderno, tendo como principais referências autores tais como Jean Bodin e Thomas Hobbes. Para além do nível teórico, manifesto na sua proeminência nas teorias de relações internacionais, é esta mesma concepção que norteia a prática jurídica internacional. O que pretenderemos demonstrar é que a teoria da soberania ao se voltar para uma análise essencialmente transcendente do poder tomando-o como algo emanando de um centro – o soberano, o Direito, o Estado – perde a capacidade de uma análise efetiva do exercício do poder. A partir da filosofia de Michel Foucault procuraremos demonstrar como o poder é um campo imanente e relacional, ao qual, produz, de modo derivado, instituições e discursividades tais como a própria teoria da soberania e o poder do Estado. Em seguida, procuraremos demonstrar como a teoria da soberania se vincula a um modo prático de exercício do poder diferente do em voga atualmente, e a razão de sua persistência a nível teórico, jurídico e discursivo.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
1. PROPOSTA DE POLÍTICA PARA PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Internacional Creative Commons Attribution - Share Alike 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).