Negro é lindo: estética, identidade e políticas de estilo

Autores

  • Luciana Xavier de Oliveira Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v12i3.26928

Palavras-chave:

Cenas Musicais, Consumo Cultural, Estilo, Identidade Negra

Resumo

O Movimento Black Rio se configurou como uma cena musical de grandes proporções no Rio de Janeiro dos anos 1970, marcada pelo consumo da soul music e influenciada por uma produção massiva negra internacional. Nessa cena, foi desenvolvido um estilo diferenciado e afirmativo, que colocava em cheque formulações discursivas tradicionais sobre as produções culturais negras, ao mesmo tempo que exibia novas representações da negritude. Esse artigo propõe uma reflexão sobre essas políticas de estilo ligadas à cena do soul como forma de compreender as estratégias de produção de novas representações identitárias cuja retórica se confirmava no plano estético-celebratório a partir da combinação da moda, música, lazer, performance, estabelecendo um diálogo entre processos alternativos de subjetivação, condições de existência material e estratégias políticas alternativas contra o racismo.

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Biografia do Autor

Luciana Xavier de Oliveira, Universidade Federal Fluminense

Jornalista, Bacharel em Comunicacao Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mestre em Comunicação pelo Programa de Pos-Graduacao em Comunicacao e Cultura Contemporaneas da Universidade Federal da Bahia; Doutoranda em Comunicação Social pelo Programa de Pos-Graduacao em Comunicacao da Universidade Federal Fluminense

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

de Oliveira, L. X. (2018). Negro é lindo: estética, identidade e políticas de estilo. Mídia E Cotidiano, 12(3), 187-205. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v12i3.26928