O feminismo como ator-rede nas transformações do processo da comunicação
DOI:
https://doi.org/10.22409/ppgmc.v13i2.29083Palavras-chave:
ecosofia, ativismo feminista, redes digitaisResumo
Este artigo traz uma reflexão sobre as transformações no processo da comunicação que desconstrói a relação dialética de sujeito-objeto para a interação entre o sujeito, a tecnologia e a cultura e usa como objeto referencial o ativismo feminista no espaço digital. A análise, que tem caráter interdisciplinar, flertando nos campos da comunicação e tecnologia, é realizada a partir da ideia da ecosofia, conceito tratado pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, e suas implicações no contexto contemporâneo. O pesquisador e sociólogo Bruno Latour e a ideia da Teoria Ator-Rede (TAR) conduz o olhar para as questões da produção de um significado híbrido de interação, que é produzida em rede dentro de um formato técnico e humano e na qual o próprio homem é parte central do processo.
Downloads
Referências
DI FELICE, M. Netativismo: novos aspectos da opinião pública em contextos digitais. In: Revista FAMECOS, v. 19, p. 27-45, 2012. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/11339/0>. Acesso em 8 de novembro de 2016.
DI FELICE, M. Ser redes: o formismo digital dos movimentos net-ativistas. In: Matrizes, v. 7, p. 49-71, 2013a. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/matrizes/article/viewFile/69406/71974>. Acesso em 8 de novembro de 2016.
DI FELICE, M. Net-ativismo e ecologia da ação em contextos reticulares. In: Contemporânea | Comunicação e Cultura, v.11, n.02, p. 267-283, mai-ago, 2013b. Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view/8235>. Acesso em 30 de março de 2017.
FERREIRA, G.S. Feminismo e redes sociais na Marcha das Vadias no Brasil. In: Revista Ártemis, vol. XV, nº 1, p. 33-43, jan/jun, 2013. Disponível em: <http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/16636>. Acesso em 6 de julho de 2016.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
JULIÃO, José Nicolao. O pragmatismo de Nietzsche e o seu desdobramento estético segundo Habermas. In: Revista Trans/Form/Ação, vol. 31, n. 1, 2008. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31732008000100009>. Acesso em 6 de maio de 2017.
LATOUR, B. Reagregando o social: uma introdução à teoria do ator-rede. Salvador: EDUFBA-Edusc, 2012.
LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. São Paulo, Editora 34, 2013.
LEMOS, A., PASTOR, L. Internet das coisas, automatismo e fotografia:
uma análise pela Teoria Ator-Rede. In: Revista FAMECOS, Porto Alegre, v. 21, n. 3, p. 1016-1040, setembro-dezembro 2014. pp. 1016 – 1040. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/18114/12574>. Acesso em 24 de abril de 2017.
MAFFESOLI, M. Saturação. São Paulo: Iluminuras/Itaú Cultural, 2010.
MAINBERGER, Sabine. No remoinho da tendência espiral - Questões de estética, literatura e ciências naturais na obra de Goethe. In: Revistas Estudos Avançados, vol. 24, n. 69, 2010. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142010000200013>. Acesso em 6 de maio de 2017.
MORE, T. Utopia. NY-EUA: Everyman´s Library, 1992.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).