Criança cidadã?: os manuais de redação e as orientações sobre infância e adolescência
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v14i1.38436Palavras-chave:
infância, cidadania, ECA, jornalismo, manuais de redaçãoResumo
Tendo como base as legislações que envolvem a cobertura das questões da infância e da adolescência pela imprensa, este artigo objetiva verificar se os manuais de redação dos jornais de maior tiragem no Brasil trazem orientações para seus colaboradores – e divulgadas também ao público – sobre a abordagem de temas que envolvem as crianças. Levando em conta que vários autores consideram que uma das finalidades do jornalismo é prezar pela cidadania, busca-se perceber se essas orientações incluem tanto o direito das crianças de serem protegidas quanto o de participarem da vida em sociedade. Conclui-se que os manuais de O Globo, Folha de S.Paulo e Zero Hora tratam meninos e meninas como seres submetidos à guarda da lei, mas isso ocorre pelo receio em descumprir a legislação, e não pela preocupação com a criança como cidadã.
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