Para centralizar o periférico: personagem, raça e classe em Aquarius

Autores

  • Luís Henrique Marques Ribeiro Universidade Federal Fluminense
  • Luiz Antonio Mousinho Magalhães Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.22409/rmc.v15i1.46601

Palavras-chave:

Aquarius, Kleber Mendonça Filho, Racismo.

Resumo

O filme Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, não tematiza explicitamente a questão racial. Contudo, a forma secundária, descolada do eixo principal da narrativa, parece obter um efeito centralizante para o entendimento de camadas de sentido enquanto obra que pensa a realidade brasileira. As relações que a personagem principal, de sugestivo nome Clara, estabelece com as personagens empregadas domésticas no filme, parece indicar a construção daquilo que pretendemos chamar de representações raciais complexas no cinema brasileiro.

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Biografia do Autor

Luís Henrique Marques Ribeiro, Universidade Federal Fluminense

Doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense. Desenvolve pesquisa sobre representações raciais no cinema brasileiro contemporâneo.

Luiz Antonio Mousinho Magalhães, Universidade Federal da Paraíba

Professor Titular do Departamento de Comunicação, da Pós-graduação em Letras e da Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Desenvolve pesquisa junto ao CNPq (PQ) sobre as relações entre ficção e sociedade.

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Publicado

2021-01-19

Como Citar

Marques Ribeiro, L. H., & Mousinho Magalhães, L. A. (2021). Para centralizar o periférico: personagem, raça e classe em Aquarius. Mídia E Cotidiano, 15(1), 49-69. https://doi.org/10.22409/rmc.v15i1.46601