Rumo a uma teoria popular de algoritmos

Autores

  • Ignacio Siles Universidad de Costa Rica
  • Edgar Gómez-Cruz University of Texas at Austin
  • Paola Ricaurte Escuela de Humanidades y Educación del Tecnológico de Monterrey

DOI:

https://doi.org/10.22409/rmc.v18i2.63057

Palavras-chave:

Algoritmos, Estudos Críticos, Dataficação, Estudos Populares

Resumo

Este artigo estabelece diálogos entre as teorias dos estudos populares e os estudos críticos de algoritmos e dataficação. O objetivo é contribuir para reverter a tendência analítica de assumir que os algoritmos possuem efeitos universais e que as conclusões sobre o “poder algorítmico” no Norte Global se aplicam, sem problemas, em todos os outros lugares. Começamos esclarecendo como os estudiosos latino-americanos e outras tradições de pesquisa teorizaram o popular. Em seguida, desenvolvemos quatro dimensões de o popular para implementar tais ideias no caso de algoritmos: práticas culturais lúdicas, imaginação, resistência e in-betweenness (intermediação). Argumentamos que este diálogo pode gerar diferentes maneiras de pensar os problemas inerentes à mediação algorítmica, chamando a atenção para os remixes de práticas culturais, soluções imaginativas para problemas cotidianos, formas de resistência “ciborgues” e formas ambíguas de agência que são atualmente centrais para as operações algorítmicas.

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Biografia do Autor

Ignacio Siles, Universidad de Costa Rica

Doutor em Mídia, Tecnologia e Sociedade. Professor da Universidad de Costa Rica, Facultad de Ciencias Sociales.

Edgar Gómez-Cruz, University of Texas at Austin

Doutor em Sociedade de Informação e Conhecimento, Professor Associado da University of Texas at Austin.

Paola Ricaurte, Escuela de Humanidades y Educación del Tecnológico de Monterrey

Doutora em Ciências da Linguagem, Professora Associada da Escuela de Humanidades y Educación del Tecnológico de Monterrey, Campus Ciudad de México.

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Publicado

2024-05-29

Como Citar

Siles, I., Gómez-Cruz, E., & Ricaurte, P. (2024). Rumo a uma teoria popular de algoritmos. Mídia E Cotidiano, 18(2), 87-108. https://doi.org/10.22409/rmc.v18i2.63057