Telefoto Jornal: um formato genuinamente brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.22409/ppgmc.v1i1.9678Resumo
Neste artigo, pretendemos verificar como formato do primeiro telejornal de Juiz de Fora (MG), o Telefoto Jornal, feito inteiramente com imagens estáticas e locutor em off, ainda hoje permanece surpreendente e inovador. Exibido dentro da programação da TV Tupi, logo depois do Repórter Esso, passava a apresentar no interior das residências os noticiários com imagens da cidade, até aí restritos aos cinejornais de João Carriço. Era um período em que a televisão começava a se popularizar e o cinema e o rádio permaneciam soberanos na construção do imaginário popular. A solução criativa deu o primeiro passo para que a representação da identidade juiz-forana na telinha começasse a invadir os lares e a modificar a maneira como as pessoas passavam a ver o mundo e a se ver como parte dele.
Downloads
Referências
ALVES, Gabriela Santos. Souvenirs de Chris Marker: memória, tempo e história em La Jetée. Disponível em: <http://www.novomilenio.br/comunicacoes>. Acesso em: 02 abr. 2011.
BALAN, Willians Cerozzi. Um breve olhar pela evolução da TV no Brasil. Disponível em < http://www.willians.pro.br/>. Acesso em 10 jan. 2009.
BARBERO, Jesús Martín. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2003.
BELLOUR, Raymond. Entre-Imagens. Campinas: Papirus, 1997.
CID, Wilson. Wilson Cid: depoimento [abr. 2006]. Entrevistador: Flávio Lins Rodrigues. Juiz de Fora, 2006. 1 fita mini-DV (60 min).
COLUCCI, Luiz. Luiz Colucci: depoimento [mar. 2009]. Entrevistador: Flávio Lins Rodrigues. Juiz de Fora, 2009. 1 fita mini-DV (60 min).
COURI, Jorge Constantino. Jorge Constantino Couri: depoimento [jan. 2009]. Entrevistador: Flávio Lins Rodrigues. Juiz de Fora, 2009. 1 fita mini-DV (60 min).
COUTINHO, Iluska. Dramaturgia do telejornalismo brasileiro: a estrutura narrativa das notícias em TV. Tese de doutorado em Comunicação Social. Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo, 2003.
ENTLER, Ronaldo. Memórias Fixadas, sentidos itinerantes: os arquivos abertos de Chris Marker. FACOM. Revista de Comunicação da FAAP, 19: 4 - 15, 2008.
FEDERICO, Maria Elvira Bonavita. História da Comunicação: Rádio e TV no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1982.
GOMES, Taiga Corrêa. A localidade no telejornalismo: um espaço de interação e pertencimento. Intercom 2006.
LORÊDO, João. Era uma vez... a televisão. São Paulo: Alegro, 2000.
MATTOS, Sérgio. História da televisão brasileira – Uma visão econômica, social e política. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
MEDEIROS, Adriano. Cinejornalismo brasileiro: uma visão através das lentes da Carriço Film. Juiz de Fora: Funalfa, 2008.
MUSSE, Christina Ferraz. Imprensa, cultura e imaginário urbano: exercício de memória sobre os anos 60/70 em Juiz de Fora. Tese de Doutorado. Escola de Comunicação da UFRJ. Rio de Janeiro, 2006.
SIMÕES, Inimá et al. Um País no Ar: História da TV brasileira em três canais. São Paulo: Brasiliense, 1986.
SIRIMARCO, Martha. João Carriço: o amigo do povo. Juiz de Fora: Funalfa Edições, 2005.
SOUZA, Daniel Rodrigo Meirinho de. A Fotografia Enquanto Representação do Real: A identidade visual criada pelas imagens dos povos do Médio-Oriente publicadas na National Geographic. Disponível em: <http://www.bocc.uff.br/pag/souza-daniel-a-fotografia-enquanto-representacao-do-real.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2011.
VILCHES, L. Teoría de la imagen periodística. Barcelona: Paidós Editora, 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).