Meritocracia do sujeito: prêmios em Jornalismo pautados pela cidadania como flexibilização da objetividade jornalística

Autores

  • Robson Dias Universidade de Brasília (UnB)

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v3i3.9695

Resumo

A anulação do sujeito (isenção, impessoalidade e imparcialidade) é uma das marcas da adoção dos critérios de Objetividade. Os modelos de Jornalismo Informativo e Jornalismo Investigativo prescrevem esses valores no Brasil já há cinco décadas. O Prêmio Esso, como cultura meritocrática premiativa, foi um dos principais elementos a consolidar a Objetividade como valor inerente ao profissionalismo (Soloski) e à cultura profissional jornalística (Schudson) por validar um protocolo do que é (ou não) a prática e o saber exemplar do jornalismo. Com a ascensão do Terceiro Setor, a partir dos anos 90, no contexto neoliberal, novos atores sociais e modelos surgiram, como o Jornalismo Público. O artigo trata de um novo rol de premiações que flexibiliza a anulação do sujeito da Objetividade propondo um novo padrão de jornalista: um sujeito atuante na realidade social, além da personificação das premiações que não certificam as matérias jornalísticas somente, mas também profissionais e empresas jornalísticas.

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Biografia do Autor

Robson Dias, Universidade de Brasília (UnB)

Doutor em Comunicação, formado pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Comunicação (PPGFAC) da Universidade de Brasília (UnB) a partir do vínculo com os seguintes projetos de pesquisa credenciados no CNPQ: A ideia do pós-Jornalismo (2010-2013), O Jornalismo como Teoria Democrática (2006-2010) e Como o Terceiro Setor pauta a mídia (2003-2006).

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Publicado

2013-12-17

Como Citar

Dias, R. (2013). Meritocracia do sujeito: prêmios em Jornalismo pautados pela cidadania como flexibilização da objetividade jornalística. Mídia E Cotidiano, 3(3), 414-430. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v3i3.9695