COMPOSIÇÃO FOTOJORNALÍSTICA E HISTÓRIA: função testemunhal como ato performativo e interação de linguagens

Autores

  • Eliza Bachega Casadei UNESP

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v4i4.9705

Resumo

A partir do pressuposto de que o caráter de testemunho no fotojornalismo deve ser entendido como uma articulação histórica e como um ato performativo, o objetivo do presente artigo é discutir o modo como a função testemunhal da fotografia jornalística foi constantemente ressignificada nas revistas brasileiras de informação ao longo do século XX. Tal ressignificação tem relação com os diferentes modos em que a própria função testemunhal esteve articulada à reportagem (em seus elementos mais amplos) e a forma como esse imperativo aparecia em sua forma discursiva na narrativa escrita. Como fiduciário de uma narrativa que se pretende realista, o fotojornalismo articula, a partir de técnicas e códigos de narração diversos, uma série de estratégias referenciais e informativas que, contudo, mudaram com o passar do tempo, articulando diferentes modos de narração pela imagem e de credenciamento perante o real.

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Biografia do Autor

Eliza Bachega Casadei, UNESP

Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e professora da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FAAC-UNESP). Mestre em Ciências da Comunicação e bacharel em jornalismo pela ECA-USP. Email: elizacasadei@faac.unesp.br.

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Publicado

2014-07-07

Como Citar

Casadei, E. B. (2014). COMPOSIÇÃO FOTOJORNALÍSTICA E HISTÓRIA: função testemunhal como ato performativo e interação de linguagens. Mídia E Cotidiano, 4(4), 4-24. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v4i4.9705