Uma análise de Chamas no Cafezal, da Multifilmes: Otimismo reiterado e protagonismo feminino
DOI:
https://doi.org/10.22409/ppgmc.v10i10.9801Palavras-chave:
1. Cinema. 2. Brasil. 3. São Paulo. 4. Multifilmes S.A. 5. Chamas no Cafezal.Resumo
Este trabalho propõe uma breve análise de Chamas no Cafezal (José Carlos Burle, 1954), buscando observar neste longa-metragem paulista características que podem ser consideradas recorrentes nos filmes da Multifilmes S.A., companhia em que foi produzido. Observando as semelhanças da obra com outras do mesmo período, mas também apontando algumas de suas especificidades, a análise quer vislumbrar aspectos de certo projeto criativo da Multifilmes, liderado pelo então diretor geral de produção da empresa, o cineasta italiano Mario Civelli. Tais aspectos incluem as produções ligeiras e baratas ligadas a gêneros narrativos consagrados, e também a preferência por narrativas otimistas e por personagens que são apresentadas como figuras predestinadas ao sucesso. No caso aqui examinado, trata-se de analisar o único dos oito filmes da Multifilmes a trazer uma protagonista do sexo feminino.Downloads
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