Rocinha: a representação no Instagram da maior favela do Brasil

Autores

  • Paulo Henrique Soares Almeida Universidade de Brasília
  • Celia Mota Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v13i2.28692

Palavras-chave:

Redes Sociais, Representação, Narrativa, Cultura

Resumo

A popularização das redes sociais atinge milhões de pessoas, causando um enorme impacto na maneira como elas consomem, interpretam e narram o mundo globalizado. É a partir deste cenário que analisamos a representação da Rocinha – a maior favela do Brasil - no Instagram, durante o mês de dezembro de 2017. Nossa hipótese é que, por meio de novas tecnologias e formas de interatividade, a Rocinha ganha voz para mostrar que sua cultura e identidade vão muito além do estereótipo de pobreza, violência e do tráfico de drogas. Para o estudo, empregamos como metodologia a análise crítica da narrativa com ênfase na semiótica, tendo como base os estudos do professor Luiz Gonzaga Motta (2013)

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Biografia do Autor

Paulo Henrique Soares Almeida, Universidade de Brasília

Jornalista, Doutorando e Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Leitura e Produção de Texto pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Pertence aos grupos de pesquisa Jornalismo e Construção Narrativa da História do Presente e Cultura, Mídia e Política, da UnB. [Pauloalmmeida@gmail.com].

 

Celia Mota, Universidade de Brasília

Doutora em Comunicação, pesquisadora associada ao Programa de Pós-graduação da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, linha de pesquisa Jornalismo e Sociedade. Participa dos seguintes grupos de pesquisa: Jornalismo como Narrativa da História do Presente; Cultura, Midia e Política. É membro também da Rede Nacional de Telejornalismo e da Rede Nacional de Narrativas, ambas filiadas a SBPJOR, Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo.

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Publicado

2019-08-30

Como Citar

Almeida, P. H. S., & Mota, C. (2019). Rocinha: a representação no Instagram da maior favela do Brasil. Mídia E Cotidiano, 13(2), 196-219. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v13i2.28692