Urban indigenous identities: contemporary autonarratives mediated on Instagram

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/rmc.v16i2.52170

Keywords:

Indigenous, Young, Self-narratives, Media, Instagram

Abstract

The article seeks to investigate how indigenous young people living in urban contexts use Instagram profiles to give new meaning to their identities through self-narratives, predominantly imagery, in a context of digital culture and communication. The research is linked to the Research Group on Imaging Processes and to the Amazonian Images research, coordinated by its supervisory professor. As an empirical object, we have selected profiles of four young people representing three Brazilian indigenous ethnic groups, residing in different regions of the country. Content analysis and discourse analysis from the digital tracks of these young people on the platform are used as a methodological procedure. At the end, the text identifies the artistic manifestations and the formation of collaborative networks in digital media as expressions of resistance, a clamor for recognition and a fight against the invisibility of the conditions of these young people who see themselves updating the identification processes in the encounter with the Western capitalist and white culture.  

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Rafael Sbeghen Hoff, Universidade Federal do Amazonas / Professor

Doutor em Ciências da Comunicação e Informação. Professor adjunto do curso de Jornalismo da UFAM, professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRR.

References

ARAÚJO, Willian Fernandes de; MAGALHÃES, João Carlos. Eu, eu mesmo e o algoritmo: como usuários do Twitter falam sobre o “algoritmo” para performar a si mesmos. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO, 27., 2018, Belo Horizonte. Anais eletrônicos [...]. Campinas: Galoá, 2018. Disponível em: https://proceedings.science/compos-2018/papers/eu--eu-mesmo-e-o-algoritmo--como-usuarios-do-twitter-falam-sobre-o----algoritmo----para-performar-a-si-mesmos#. Acesso em: 21 mar. 2022.

BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. 4. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1949. Disponível em: https://eventos.set.edu.br/enfope/article/viewFile/5243/1788. Acesso em: 12 mar. 2021.

CARDOSO FILHO, Jorge. Inflexões metodológicas para a teoria do uso social dos meios e processos de midiatização. In MATTOS, Maria Ângela; JUNIOR, Jeder Janotti; JACKS, Nilda. Mediação & Midiatização. Salvador: UFBA, 2012. Disponível em https://static.scielo.org/scielobooks/k64dr/pdf/mattos-9788523212056.pdf . Acesso em: 21 mar. 2022.

FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. São Paulo: HUCITEC, 1985.

FRAGOSO, Suely; RECUERO, Raquel; AMARAL, Adriana. Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina, 2011.

FRANCO, Maria Laura P. B. Análise do conteúdo. 2. ed. Brasília: Líber Livro, 2005.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

HOLMER, Adriana Maria Steffen. O papel da imagem e do imaginário pós-moderno. In: ENCONTRO DOS NÚCLEOS DE PESQUISA DA INTERCOM, 5., 2005, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos [...]. São Paulo: Intercom, 2005. Disponível em: http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/141159346577403820907402009081892813707.pdf. Acesso em: 05 fev. 2022.

KOSLOWKI, Adilson. Acerca do problema da definição de arte. Local. Revista Húmus, on-line, v. 3, n. 8, p. 1-8, 2013. Disponível em: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1675. Acesso em: 27 abr. 2022.

LIMA, Carmen Lúcia Silva. FERNANDES, Estevão R. “Existe índio gay?”: a colonização das sexualidades indígenas no Brasil. Curitiba: Editora Prismas, 2017. 245p. Anuário Antropológico, [s. l.], v. 44, n. 2, p. 379–382, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/33454. Acesso em: 15 mar. 2021.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. Trad. de Renata Santini. 3. ed. São Paulo: n-1 Edições, 2018.

MIRIN, Katú. LGBTQIA+ Indígenas. In Poc de Cultura, online, 2019. Disponível em https://open.spotify.com/episode/49IMHnTGE3WgQVRCyXcBRR?si=tLxJNbFTQ0ia_XVK27KFtQ&utm_source=copy-link&nd=1 . Acesso em: 21 mar. 2022.

MONTEIRO, Melissa Gomes. Outros olhares sobre a questão indígena na amazônia: Cultura e identidade na realidade dos índios na cidade. Revista Em Debate, on-line, n. 3, 2006. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9320@1. Acesso em: 15 fev. 2022.

MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX – o espírito do tempo. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000.

PÊCHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. 3. ed. Campinas: Pontes, 2002.

RESENDE, Ana Catarina Zema de. Direitos e Autonomia Indígena no Brasil (1960 – 2010): uma análise histórica à luz da teoria do sistema-mundo e do pensamento decolonial. 2014. Tese (Doutorado em História) – Instituto de Ciências Humanas - Departamento de História, Universidade de Brasília, Brasília, 2014. Disponível em: http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/17769/1/2014_AnaCatarinaZemaDeResende.pdf. Acesso em: 28 abr. 2021.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Construindo as epistemologias do Sul. V. 1. 1. ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2018a.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Construindo as epistemologias do sul: antologia essencial – para um pensamento alternativo de alternativas. V.2. Buenos Aires: CLACSO, 2018b.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Derechos humanos, democracia y desarrollo. Bogotá: Centro de estúdios de derechos, justicia y sociedade, dejusticia, 2014.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Descolonizar el saber, reinventar el poder. Montevideo: Ediciones Trilce, 2010.

SANTOS, Laiana Pereira dos. “Nós somos Wapixana”: educação, política e protagonismo indígena (1979-2014). 2016. 123 f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2016. Disponível em: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5713. Acesso em: 27 abr. 2021.

SOUZA, Esdras Oliveira de e ASSIS, Kleyson Rosário. O afrofuturismo como dispositivo na construção de uma proposta educativa antirracista. Entheoria: Cadernos de Letras e Humanas, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 64-74, jan./dez. 2019. Disponível em: http://www.journals.ufrpe.br/index.php/entheoria/article/view/3009. Acesso em: 27 abr. 2021.

WAYNA, Márcia. Poeta indígena que luta pelos direitos das mulheres nas aldeias. Entrevista cedida a Eloísa Aun. Catraca Livre, on-line. 18 abr. 2017. Disponível em: https://catracalivre.com.br/cidadania/poeta-indigena-que-luta-pelos-direitos-da-mulher-nas-aldeias/. Acesso em: 12 mar. 2021

Published

2022-05-27

How to Cite

Sbeghen Hoff, R. (2022). Urban indigenous identities: contemporary autonarratives mediated on Instagram . Mídia E Cotidiano, 16(2), 259-280. https://doi.org/10.22409/rmc.v16i2.52170